Novos apontamentos foram divulgados sobre as circunstâncias da morte do menino de 8 anos que caiu de um toboágua em Caldas Novas. As novas informações foram repassadas pela mãe da criança, que alega que nenhum funcionário do parque aquático informou sobre a desativação do brinquedo e também que no local não havia placas alertando sobre o perigo.
A mãe se mostra indignada com a falta de sinalização, informação ou de um segurança que impedisse a entrada de alguém no toboágua, levando em consideração que o brinquedo fica em um parque aquático destinado a diversão de crianças e famílias, de modo geral.
O Grupo DiRoma afirmou que o brinquedo do qual o menino caiu estava fechado para manutenção e que o parque aquático havia isolado o local com tapumes. A criança foi a óbito horas depois de entrar no toboágua e cair em queda livre, de uma altura entre 10 e 15 metros de altura.
Como a queda teria acontecido
O parque aquático DiRoma Splash passou por perícia feita pela Polícia Técnico-Científica (PTC), nesta segunda-feira (14) e de acordo com os peritos, a criança teria subido pelas escadas até o ponto mais alto do brinquedo, onde fica localizada a plataforma que dá início ao toboágua. É neste local onde os visitantes podem entrar nos escorregadores vermelho, branco e azul.
No momento do acidente, apenas um dos escorregadores estava com a estrutura de plástico montada. Acredita-se que a criança tenha entrado no tubo azul, que tinha apenas o início da estrutura montada. Com a falta do restante do escorregador, o menino caiu em queda livre, chocando-se com a estrutura de ferro do toboágua, antes de chegar ao chão.
Em relação a manutenção, a perita responsável pela análise disse que o Grupo DiRoma não informou há quanto tempo o brinquedo está desativado para manutenção. Entretanto, as apurações apontam que não é recente. Mesmo que o toboágua estivesse liberado para uso, a criança estaria dentro das recomendações de uso do brinquedo, tendo em vista que é destinado a pessoas de até 100kg e com altura mínima de 1,1 metro de altura.
Ainda conforme a corporação, o brinquedo foi feito para que as pessoas descessem com os braços cruzados sobre o peito, desta forma como não havia água no brinquedo, a velocidade da descida não pôde ser calculada. Outro ponto observado pela perícia é de que a escada fica em frente a uma área aberta e de grande movimento e que também não havia nenhuma barreira que impedisse a criança de subir as escadas.