Dois presos locados no presídio de Jataí, região sudoeste do estado de Goiás, estão sendo investigados por serem suspeitos de entregar aos agentes prisionais um bilhete oferendo R$ 10 mil para que telefones celulares fossem passados para dentro da unidade prisional.
Os suspeitos ofereciam ainda um valor de R$ 1 mil semanal para que a “troca de favores” continuasse a ser realizada. Na carta é possível ler o seguinte trecho:
“Os rádios chegando hoje ou amanhã, já passo R$ 10 mil, por que preciso do rádio para baixar o aplicativo”
O bilhete foi entregue aos servidores no momento em que eles realizavam a escolta dos suspeitos até o consultório médico, localizado próximo à unidade prisional. A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que o papel foi entregue à um dos agentes ainda dobrado e que os servidores abriram o bilhete apenas depois da finalização do procedimento.
Medidas tomadas quanto à tentativa de corrupção ativa
Após a consulta médica e a devolutiva dos presos às celas, a carta foi repassada para o coordenador da unidade. Mediante à nova atitude inflacionária, foi atribuído aos suspeitos o crime de corrupção ativa.
Em informações repassada pela DGAP, o bilhete continha um total de três páginas e na última foi disponibilizado um número de telefone para que os agentes entrassem em contato e tivessem acesso aos telefones celulares solicitados pelos presos.
A administração do presídio onde os suspeitos estão locados informou que as providências cabíveis à situação já foram tomadas, sendo respaldadas por lei, e encaminhados à delegacia de Polícia Civil para que os procedimento necessários fossem feitos. O suspeitos já estão cumprindo penas por tráfico de drogas e homicídio.