Uma fiscalização encerrou, na noite deste sábado (28/8), uma festa de luxo clandestina com cerca de mil pessoas, em Goiânia. O filho mais novo do presidente da República, Jair Renan Bolsonaro, mais conhecido como 04, esteve presente no evento.
De acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), a festa, que era realizada no alto do Morro do Mendanha, na capital, começou às 16h e a previsão era que durasse até às 8h deste domingo (29).
O local não tinha autorização para realizar o evento e desrespeitava as medidas sanitárias estabelecidas pela Prefeitura, por isso, o dono foi multado por descumprimento das normas. Segundo o último decreto da Prefeitura de Goiânia, estão autorizados apenas eventos corporativos com até 250 pessoas durante a pandemia.
Filho de Bolsonaro esteve presente na festa de luxo clandestina com cerca de mil pessoas em Goiânia
Em uma foto divulgada nas redes sociais, Renan Bolsonaro aparece na festa ao lado de dois jovens, nenhum deles fazia o uso de máscara de proteção facial, que é considerada obrigatória em espaços públicos e privados durante a pandemia do novo coronavírus.
A venda de ingressos, de acordo com a fiscalização, foi feita em grupos de WhatsApp, e o local só foi divulgado horas antes do início da balada. No local, os participantes estavam aglomerados, dançando em pista e sem máscara.
Os agentes da fiscalização chegaram ao local após uma denúncia anônima. Participam da ação a Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan), Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Guarda Civil Metropolitana (GCM) e Corpo de Bombeiros.
Fiscalização de Aparecida encerra festa com som automotivo
Na noite da última sexta-feira (27), uma festa clandestina com cerca de 500 pessoas foi encerrada no Jardim Copacabana, em Aparecida de Goiânia. No local, nove veículos com som automotivo foram apreendidos por perturbação do sossego e 300 pessoas foram multadas por não usar máscara de proteção facial.
Os dois organizadores do evento clandestino foram encontrados na festa e multados em mais de R$ 32 mil por promoção de festa e aglomeração durante a pandemia, o que é proibido em Aparecida por meio de portarias municipais editadas pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento a Covid-19.