A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Goiás (OAB-GO) denunciou à Organização das Nações Unidas (ONU) a agressão de PMs contra um advogado em Goiânia. O caso aconteceu no dia 21 de julho deste ano, próximo ao terminal Praça da Bíblia.
Em reunião, realizada na última sexta-feira (20/8), os participantes trataram sobre violação de direitos humanos e dos advogados envolvendo as forças de segurança do país.
Os representantes da entidade goiana relataram que houve violação aos direitos humanos no caso do advogado agredido e pedem que a ONU monitore e investigue o caso. Além disso, também cobraram um posicionamento do governo brasileiro.
O informe protocolizado na ONU relata que Orcélio Ferreira Silvério Júnior, de 32 anos, sofreu violência de Policiais Militares do Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva(GIRO), ao ser agredido, algemado e arrastado pelo chão após o advogado interferir em uma abordagem dos agentes públicos a um “flanelinha” no estacionamento do camelódromo, em frente ao terminal Praça da Bíblia. Segundo o boletim de ocorrência, o cuidador de carros estaria ameaçando os clientes a pagar pelo estacionamento.
O Dia Online solicitou uma nota de posicionamento à PMGO sobre a denúncia à ONU, mas não obteve resposta até o momento da publicação.
Relembre o caso da agressão de PMs contra advogado em Goiânia
No dia 21 de julho deste ano, o advogado foi agredido por policiais na Avenida Anhanguera, próximo ao terminal Praça da Bíblia, em frente ao Camelódromo de Goiânia.
Vídeos foram gravados por pessoas que passavam pelo local e mostram o advogado algemado e sendo agredido com tapas e socos. O pai do advogado estava no local e tentou impedir as agressões, mas não conseguiu.
O governador Ronaldo Caiado (DEM) se manifestou sobre o caso e afirmou que os militares cometeram excesso na abordagem. “Nós não aceitaremos nada que extrapole os protocolos que são muito bem definidos, tanto pela nossa Polícia Militar, e pela nossa Polícia Civil. Pessoas que extrapolam aquelas determinações da polícia, vocês sabem que nós não admitimos.”.