Na noite de domingo (1°/8), um policial militar, de 59 anos, foi preso suspeito de assédio contra um menino de 12 anos, em Rio Verde, na região sudoeste de Goiás. O caso foi descoberto pela família da vítima. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga o caso.
De acordo com a Polícia Civil, o pai do menino contou que a criança conheceu o policial em um clube da cidade e que ele teria pedido o número de telefone da vítima. Desde então, eles estariam trocando mensagens, porém, o menino afirmou que se sentiu incomodado com a situação e contou aos responsáveis.
Já segundo o relato da mãe do menino, durante a troca de mensagens, o PM teria convidado a criança para ir à motéis e também a incentivou a fugir de casa. Além disso, em algumas partes da conversa, o policial dizia ficar excitado quando via as fotos do garoto.
Com a ajuda de familiares, o menino marcou um encontro com o suspeito em um posto de combustível, com o intuito de promover o flagrante. A criança foi acompanhada pelo pai, enquanto a mãe registrava o crime na delegacia.
Além da prisão do policial suspeito de assédio, em outro caso, prefeito é preso suspeito de crime sexual contra menor
Uma operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e da Polícia Civil cumpriu, na última quarta-feira (28/7), três mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em São Simão e em Goiânia, contra suspeitos de abusar sexualmente de menores. Dentre os suspeitos está o Prefeito de São Simão, Assis Peixoto (PSDB).
Até o momento, seis vítimas procuraram o MP-GO. Em razão de os supostos crimes envolverem menores, o processo corre em segredo de justiça. De acordo com o MP-GO, detalhes do caso serão divulgados após a conclusão das investigações.
Todos os mandados, expedidos pela Vara Judicial de São Simão, foram cumpridos. Participaram da operação 4 promotores de Justiça, 4 delegados da Polícia Civil e 12 policiais civis. O Centro de Inteligência do MP-GO apoiou a operação.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura de São Simão, as acusações contra o prefeito são “infundadas” e serão esclarecidas ao longo das investigações.