Na manhã desta sexta-feira (23/7), uma operação conjunta da Polícia Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal (PRF), prendeu seis pessoas por envolvimento com o caso Lázaro Barbosa, em Goiás.
Lázaro Barbosa morreu no último dia 28 de junho após uma troca de tiros com a polícia, em Águas Lindas de Goiás, após 20 dias de fuga. Ele é suspeito de matar uma família no Distrito Federal e cometer mais de 30 crimes.
De acordo com o titular da Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Rodney Miranda, durante a Operação Anhanguera, que teve início na manhã desta sexta (23), três pessoas foram presas por homicídio e três por tráfico de drogas. A operação também cumpriu 37 mandados de busca e apreensão.
Segundo o secretário, as prisões têm relação direta ou indiretamente com o caso Lázaro Barbosa. Ele ainda afirma que sete ou oito inquéritos já foram concluídos e que depois os desfechos serão apresentados.
Cerca de 500 policiais de Goiás e do DF participaram da operação. De acordo com a SSP, o objetivo é levar mais segurança às cidades que compõem o Entorno do DF. A Operação Anhanguera é a primeira de várias ações que serão desencadeadas na região, de acordo com Rodney Miranda.
Além das prisões por envolvimento com o caso Lázaro Barbosa, inquéritos já apresentados não apontam participação de terceiros em crimes de Lázaro
A Polícia Civil de Goiás e do Distrito Federal (DF) já concluiu quatro inquéritos que apuram crimes cometidos por Lázaro Barbosa. Em nenhum dos casos foi constatada a participação de terceiros.
O inquérito aberto em Goiás apura um dos crimes mais violentos cometidos por Lázaro Barbosa, que foi a rendição de seis pessoas em duas chácaras em Cocalzinho de Goiás, no dia 12 de junho. Na ocasião, três pessoas foram baleadas e uma delas chegou a ficar em coma, mas se recuperou. Lázaro fugiu após enfrentar a polícia e levou duas armas que roubou em uma fazenda.
Conforme aponta o inquérito, uma das armas encontradas com Lázaro no dia que ele morreu foi roubada por ele no dia 12 de junho e pertencia a um militar. A outra foi roubada no dia 16 de abril, em Ceilândia.
Os outros três inquéritos foram abertos em Ceilândia, no DF, e todos os crimes foram cometidos contra pessoas que estavam no caminho de Lázaro durante a fuga.