Um homem de 31 anos foi preso, nesta terça-feira (13/7), suspeito de torturar e agredir a irmã de 16 anos para que ela falasse quem é o pai do filho que ela está esperando, em Abadia de Goiás. A agressão vai ser investigada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).
A adolescente sofreu ferimentos no rosto, braços e pernas. Segundo o comandante da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) de Goiânia, Vagner Rodrigues, a adolescente foi torturada e agredida por horas na casa onde moram e, mesmo assim, ela não contou ao irmão quem é o pai do filho.
Na residência foram apreendidos um revólver calibre .38 e munições. De acordo com o comandante, o homem torturou a adolescente com um revólver e a espancou. A esposa do suspeito também mora com eles, mas no momento das agressões, ele estava sozinho com a irmã.
A vítima foi atendida no Hospital Estadual Governador Otávio Lage (Hugol) e recebeu alta. O irmão dela está preso por lesão corporal e posse irregular de arma de fogo na Central de Flagrantes de Trindade.
Conforme o boletim de ocorrências, a menina está com dois meses de gravidez e queria manter a informação sobre sigilo. O comandante da Romu explica que a adolescente mora com o irmão desde que a mãe deles morreu.
A vítima pediu socorro e familiares a levaram para uma unidade de saúde de Goiânia. No local, ela contou o caso e a Guarda Civil foi até a casa e efetuou a prisão do irmão.
Além da prisão do suspeito de torturar irmã de 16 anos, em Abadia de Goiás, outro foi preso suspeito de torturar filho de 8 anos, em Goiânia
No mês de junho deste ano, a Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), efetuou a prisão preventiva de um homem suspeito de torturar o filho de 8 anos, em Goiânia.
De acordo com a PCGO, o homem submetia o próprio filho a intensas sessões de crueldade, ocasionando sofrimento físico e mental. A ação policial foi batizada de Operação Cruciatus.
O menino de 8 anos relatou como eram feitas as torturas, dizendo que apanhava com fio e já teve até mesmo a língua puxada por um alicate. Outras duas crianças moravam com o suspeito, mas a PCGO não revelou se também eram alvos de agressões.
Em relatos do menino à Polícia Civil, ele informou que era constantemente agredido com um fio e, com este mesmo instrumento, o homem descascava, ligava na tomada e dava choques elétricos em diversas partes do seu corpo, como braços, pernas, pés e barriga. Além disso, ainda é possível perceber que as unhas da criança estavam parcialmente arrancadas.