A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, nesta terça-feira (8/6), o reconhecimento dos centros de estética, salões de cabeleireiros, barbearias como serviço essencial. Desta forma, as atividades podem permanecer funcionando mesmo em períodos de calamidade pública.
A atividade foi incluída com o intuito de manter a abertura em caso de novos decretos de fechamento de serviços não essenciais, em razão da pandemia de Covid-19 em Goiânia.
O projeto é de autoria do vereador Lucas Kitão (PSL) e foi aprovado por unanimidade pelos vereadores, que entenderam que é possível que os trabalhadores mantenham os seus respectivos comércios abertos, desde que respeitem as normas sanitárias.
“Eles me mostraram como pretendem trabalhar, respeitando estas normas sem prejudicar a saúde. Os serviços serão horário marcado, normas de higienização e com o compromisso de que estes trabalhadores farão o que é correto no combate à pandemia”, explica.
Além dos centros de estética e salões, igreja também foi reconhecida como atividade essencial, em Goiânia
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) derrubou, no último dia 25 de maio, o veto do governador Ronaldo Caiado e agora igrejas passam a ser consideradas como serviço essencial durante períodos de calamidade pública. Desta forma, igrejas podem funcionar mesmo com decretos de isolamento social, como os que foram adotados durante a pandemia de Covid-19, em Goiás.
A matéria já havia sido aprovada em dezembro do ano passado, mas foi vetada em janeiro deste ano pelo governador. O argumento usado para o veto é que uma lei neste sentido “desrespeita a autonomia dos municípios goianos para a definição de quais atividades são essenciais em seus respectivos territórios”.
Atividades essenciais em Goiás
De acordo com o governo de Goiás, estão entre as atividades consideradas essenciais: farmácias, clínicas de vacinação, laboratórios de análises clínicas e estabelecimentos de saúde; cemitérios e serviços funerários; distribuidores e revendedores de gás e postos de combustíveis; supermercados e congêneres, sem a inclusão das lojas.
Atualmente, todas as atividades em funcionamento devem adotar protocolos específicos para a prevenção e combate à disseminação da Covid-19. Entre elas está o uso de álcool gel 70% e aferição de temperatura.