Devido o aumento de casos da Covid-19, a Prefeitura de Goiânia deve alterar horário de funcionamento do comércio. A proposta foi feita ao setor produtivo como medida para conter o avanço da doença.
Um decreto flexibilizando atividades econômicas e não econômicas na capital foi publicado no último dia 12 de maio. Na última terça-feira (25/5) ele foi renovado por mais sete dias. Entretanto, após a Fiocruz prever o aumento de internações e mortes em Goiás, a Prefeitura demonstrou preocupação com as regras do decreto.
Mudanças no horário de funcionamento do comércio em Goiânia
O novo decreto com as determinações deve ser publicado na manhã desta sexta-feira (28/5) e começa a vigorar na segunda-feira (31/5). Entre as determinações está a restrição de funcionamento de atividades não essenciais aos domingos.
Os horários de funcionamento das atividades devem sofrer alterações, onde o comércio seria autorizado a funcionar das 9h às 17h; bares e restaurantes das 11h às 23h; serviços das 12h às 20h, distribuidoras das 6h às 23h; e shoppings, galerias e centros comerciais das 12h às 21h.
Além disso, também está prevista alteração na capacidade máxima de ocupação de alguns estabelecimentos, como bares e restaurantes, que devem funcionar com 30% da lotação. Atividades sonoras também devem ser proibidas e apenas quatro pessoas por mesa serão permitidas. Atualmente, o decreto libera mesas com até oito pessoas nesses estabelecimentos.
Outra mudança é em academias, que poderão funcionar, mas também com 30% da capacidade. Já os eventos, que havia permissão para até 150 pessoas, deve ter redução para 75. Feiras livres devem ter novamente a proibição de consumo no local.
Parque Mutirama e Zoológico devem funcionar com o máximo de 30% de sua ocupação. Como o decreto ainda não foi publicado, as medidas ainda podem sofrer alterações.
Casos de Covid-19 em Goiânia
Dados do último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mostram que Goiânia já tem 157.459 casos confirmados de Covid-19. Deste total, há 150.974 recuperações e 4.813óbitos. Além disso, há o registro de 14.229 internações e 6.293 internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).