O resultado da última testagem ampliada, realizada semanalmente pela Prefeitura de Goiânia em escolas municipais dos sete distritos sanitários da capital, apresentou queda na taxa de positividade nos casos de infectados com Covid-19. O levantamento indicou um percentual de 3,9% de contaminados. Em fevereiro deste ano, em testagem realizada na região central, este índice chegou a 17%.
Para o superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro, o resultado não significa que há menos vírus em circulação. “Acompanhamos diariamente diversos indicadores, que são responsáveis por orientar o nosso trabalho. A testagem ampliada é um balizador importante, mas não é decisivo”, destaca Yves Mauro ao mencionar também a taxa de transmissão que, atualmente, está em 0,9.
O prefeito Rogério Cruz já demonstrou bastante preocupação com o resultado da testagem ampliada na Região da 44 que, na ocasião, revelou a maior incidência de contaminação. “De 2 mil pessoas testadas, quase 400 estavam contaminadas e não sabiam. É muito importante que realizemos este trabalho para, justamente, identificar aqueles que estão contaminados e isolá-los. Só assim vamos reduzir a capacidade de transmissão do vírus”, ressalta.
O público contemplado nestas abordagens são pessoas acima de 12 anos que não apresentam sintomas. “Aqueles que são confirmados positivos são assintomáticos e estão suscetíveis a infectar familiares, amigos e outras pessoas em ambientes comuns.”, afirma o superintendente.
Infectados com Covid-19, em Goiânia
Goiânia já tem 142.055 casos de Covid-19, somente nas últimas 24 horas foram 1.305 novos infectados, de acordo com boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). No total, a capital tem 4.219 óbitos, 26 mortes foram registradas nas últimas 24 horas.
Ainda de acordo com o boletim, do total de 142.055 casos, a maioria são de adultos jovens com idades entre 20 e 39 anos, sendo 43%, e 40 e 59 anos, que correspondem a 34% dos casos.
Em relação aos profissionais de saúde, 3.818 casos foram registrados na categoria, sendo a maioria em técnicos de enfermagem e enfermeiros. Os médicos também aparecem entre os mais contaminados, com 15%.