A Prefeitura de Goiânia decretou, nesta quarta-feira (7/4), luto oficial de 7 dias em razão da morte do ex-deputado estadual Liosmar Evaristo Mendanha, conhecido como Léo Mendanha, vítima da Covid-19. Hoje a prefeitura amanheceu com as bandeiras da Cidade Administrativa Luiz Alberto Maguito Vilela a meio mastro.
Léo Mendanha, estava foi internado no dia 17 de março no Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, para tratamento da Covid-19. No dia 21 do mesmo mês, ele foi transferido para São Paulo devido agravamento do estado de saúde. Na unidade, ele contava com suporte de uma ECMO para conseguir respirar melhor, já que estava com 90% dos pulmões comprometidos.
Trajetória de Léo Mendanha, pai do prefeito de Aparecida de Goiânia
Léo Mendanha, 66 anos, é servidor público municipal efetivo – exerceu a função de Fiscal de Renda do Município, comerciante e produtor rural. Casado com Sônia Melo Mendanha e pai de Gustavo, Danilo e Thaize. Avô de cinco netos.
Como agente político, Léo Mendanha foi vereador de Aparecida – 1989/1992; secretário de Finanças – 1992/1993 na gestão do prefeito Norberto Teixeira. Funções que deram a ele a reputação e credibilidade para representar a cidade na Assembleia Legislativa de Goiás.
Léo Mendanha foi deputado estadual por dois mandatos. Entre 1995 e 1999, foi líder do então governador Maguito Vilela. Reeleito deputado estadual em 1998. Em 2002, ao disputar um novo mandato de deputado estadual não foi reeleito. Sem cargo público eletivo, Léo Mendanha seguiu no MDB.
No primeiro mandato de Maguito em Aparecida, Léo Mendanha foi secretário de Governo. No segundo mandato, Léo assessorou o então prefeito e ajudou o filho Gustavo Mendanha, que já exercia o segundo mandato de vereador, a viabilizar a sua pré-candidatura como sucessor de Maguito.
Mesmo sem cargo eletivo, sempre continuou a colaborar com o desenvolvimento de Aparecida. É presidente de honra do MDB de Aparecida e foi dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos de Aparecida.
Sem disputar cargo eletivo, desde 2002, Léo Mendanha, que é membro da Igreja Assembleia de Deus, utilizava passagem bíblica no livro de Timóteo para justificar o fato de não disputar diretamente mais eleições “combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” e também sempre estava junto à família.