A Polícia Civil de Goiás investiga uma jovem suspeita de ser a mãe do recém-nascido que foi abandonado em um lote baldio em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. O bebê morreu na última quarta-feira (31/3), em um hospital em Goiânia.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, a mulher foi encaminhada para uma unidade de saúde na sexta-feira (2/4), pois estava com sangramento desde o dia do parto, no último dia 23 de março.
Conforme informações, a própria mulher teria feito a denúncia sobre o abandono do bebê. O sargento que atendeu a ocorrência contou que ela manteve contato, sempre apresentando preocupação com o estado de saúde do recém-nascido. Estranhando a situação, o sargento conversou com familiares, mas nenhum sabia da suposta gravidez.
Diante dos fatos, a jovem foi encaminhada para a delegacia para prestar depoimento. No local, ela confirmou que estava grávida, mas escondeu porque o marido não gostaria de ter mais filhos, ele já tem outros dois de um casamento anterior.
Durante o depoimento, ela ainda contou que o marido estava viajando e aproveitou a ocasião para tomar medicamento para induzir o parto, que foi feito no banheiro de casa.
Segundo o delegado, outras pessoas ainda devem ser ouvidas para ajudar na investigação, como a mãe e o marido da jovem. Ela confessou o crime.
Relembre o caso do recém-nascido abandonado em lote baldio, em Nerópolis
A Polícia Militar de Goiás foi acionada no dia 23 de março para apurar o caso de um recém-nascido encontrado dentro de saco de lixo, abandonado em um lote baldio, em Nerópolis.
Segundo informações, quando os militares chegaram no local encontraram o bebê ainda com o cordão umbilical e já com falta de ar. Diante da urgência, se deslocaram para a unidade de saúde da cidade. No local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) foi acionado para transferir a criança para o Hospital Estadual Materno Infantil. Em seguida, ele foi encaminhado em estado grave para a unidade São Judas Tadeu, em Goiânia.
O recém-nascido morreu na última quarta-feira (31/3), no Hospital São Judas Tadeu, onde estava internado e respirava com a ajuda de aparelhos.
O caso agora segue sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás.