Um ex-vereador e uma enfermeira foram indiciados pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia de Polícia de Piranhas, pelo crime de estupro de vulnerável de uma adolescente de 13 anos.
De acordo com a (PCGO), a vítima era amiga pessoal e trabalhava como faxineira na residência da enfermeira do Hospital Municipal da cidade. A adolescente já possuía um histórico de abusos sexuais, inclusive dentro da própria família.
Segundo a Polícia Civil, em dezembro do ano passado, a enfermeira teria marcado um encontro entre a vítima e o ex-vereador, na ocasião, ela emprestou roupas íntimas para a adolescente e ainda a maquiou. Posteriormente, a mulher ainda disse para a vítima que ela precisava “explorar financeiramente o ex-vereador e ficar mais bonita para não se parecer com uma prostituta”, informou a PCGO.
Segundo o delegado Igor Dalmy, no dia e horário marcados, o ex-vereador foi até a residência da enfermeira e levou a vítima para sua casa, onde cometeu o estupro. “A enfermeira e o político são amigos próximos. Ela agenciou o encontro”, afirma o delegado.
No dia seguinte, o ex-vereador e a enfermeira chamaram a vítima para um local específico e lhe entregaram uma pílula do dia seguinte. O crime foi descoberto quando a irmã da vítima encontrou a cartela do medicamento usado. De acordo com a Polícia Civil, ao ser questionada, a adolescente relatou com detalhes o que havia ocorrido.
Se condenados, o ex-vereador e a enfermeira podem receber pena de até 15 anos de prisão.
Em outro caso, ex-primeira-dama de Quirinópolis é indiciada por omissão de estupro de vulnerável em abrigo
Na último dia (22/3), a PCGO por meio da Delegacia Municipal de Quirinópolis, concluiu investigações e indiciou ex-primeira-dama de Quirinópolis por omissão de estupros em um abrigo da cidade. Além dela, a ex-presidente do Conselho da Criança do Adolescente, a coordenadora e mais sete pessoas foram indiciadas por crimes ocorridos no interior do abrigo.
De acordo com a PCGO, as investigações se iniciaram após denúncias de maus-tratos, humilhações e constrangimentos realizados pelos servidores e, além disso, omissão por parte das cuidadoras e responsáveis pelo abrigo diante das violações sexuais ocorridas entre as crianças e adolescentes no interior da casa.
O abrigo é uma instituição municipal destinada a atender crianças e adolescentes em situação de violência ou abandono familiar. Segundo a PCGO, duas meninas, uma de 2 e outra de 5 anos, foram estupradas, além de quatro meninos, todos menores de 14 anos.