A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu em flagrante, nesta terça-feira (16/3), um homem suspeito de manter a esposa e o filho de 2 anos em cárcere privado, no município de Posse, no nordeste goiano. O inquérito instaurado inclui ainda o crime de ameaça.
Segundo o delegado Wesley Silva, a mulher era mantida há pelo menos três dias, dentro de uma casa, sem acesso a telefone celular, que era levado pelo companheiro. “Ele trancava tudo ao sair e levava o aparelho celular para que ela não pudesse manter contato com ninguém. Havia restos de comida estragada no local”, conta.
De acordo com a PCGO, as ameaças e brigas entre o casal eram constantes, utilizando até mesmo facas. O crime teria sido motivado por ciúmes excessivos por parte do investigado.
Após verificar as condições em que as vítimas se encontravam, a equipe policial acompanhou a retirada dos pertences pessoais e encaminhou mãe e filho para local apropriado, visando o bem estar da mulher e da criança.
O homem foi identificado e preso em flagrante, sendo recolhido na Unidade Prisional de Posse, onde se encontra à disposição do Poder Judiciário.
Além do suspeito de manter esposa e filho em cárcere privado, em Posse, outro foi preso por torturar companheira, em São Francisco
A Polícia Civil efetuou a prisão de um homem, de 47 anos, suspeito de torturar a companheira e queimar objetos da residência onde moravam, em São Francisco de Goiás, a cerca de 96 quilômetros de Goiânia.
Segundo relatos da vítima, de 51 anos, o companheiro teria usado uma grande quantidade de drogas e quando chegou em casa começou a agredir com chutes, murros e tapas. Em seguida, ele a enforcou exigindo que ela dissesse onde estava o botijão de gás. A mulher escondeu o objeto para impedir que o companheiro vendesse, assim como ele havia feito com outros pertences do casal.
Quando a mulher se recusou a dizer onde estava o botijão de gás, o companheiro passou a queimá-la com a ponta de um cigarro. Posteriormente, destruiu e arremessou os móveis e as roupas da vítima para fora da casa e ateou fogo.
Diante dos fatos, o homem foi preso e responderá pelos crimes de tortura, injúria e dano qualificado, com incidência da Lei Maria da Penha. Após verificação da identidade, ficou constatado que o homem já possui ampla lista de antecedentes criminais, pela prática de crimes como tráfico de drogas, ameaça, furto e apropriação indébita.