O novo decreto de Goiânia, publicado neste sábado (13/3), traz novas regras quanto ao funcionamento de supermercados, que agora têm restrições quanto aos produtos que podem ou não vender. Esta é a primeira vez que o decreto municipal traz este tipo de determinação desde o início da pandemia.
De acordo com o documento, que começa a vigorar nesta segunda-feira (15/3), supermercados só podem comercializar produtos de alimentação, higiene pessoal e limpeza. Além disso, é permitida a entrada de somente uma pessoa do núcleo familiar, exceto em casos que é necessário acompanhamento especial. Lojas de conveniência não podem funcionar.
Com a nova medida, todos os itens de alimentação podem ser comercializados, desta forma estão liberadas seções de bebidas, enlatados, padaria, cereais, açougue e hortifrúti, por exemplo. Assim também estão liberados produtos de higiene pessoal como sabonete, desodorante, condicionador, papel higiênico, fralda e outros. Produtos de limpeza também estarão disponíveis para venda, como desinfetantes, água sanitária e sabão em pó, por exemplo. O que não pode ser vendido nos estabelecimentos são eletrodomésticos e peças de vestuário.
Decreto de Goiânia: veja o que pode funcionar
Além das atividades autorizadas no decreto anterior, agora hotéis, pousadas e correlatos, podem funcionar, desde que respeitem o limite de 65% da capacidade de acomodação, ficando autorizado o uso de restaurantes exclusivamente para os hóspedes.
No caso de instituições religiosas, só serão permitidos atendimentos individualizados previamente agendados, ficando vedada a realização de missas, cultos, celebrações e reuniões coletivas similares.
As escolas privadas de ensino infantil, fundamental e médio devem funcionar apenas na modalidade remota. Portanto, as unidades não devem receber alunos.
As medidas mais rígidas têm como objetivo evitar a disseminação do novo coronavírus. Durante reunião virtual neste sábado (13/3), o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, apresentou números e alertou para a gravidade do momento. “A situação é calamitosa, enfrentamos dificuldade em vagas, uma vez que existe limite físico e humano para abertura de leitos.” O gestor da pasta ressaltou ainda que a saúde municipal conseguiu abrir um credenciamento emergencial em tempo mínimo, recebendo, em três dias, 7 mil pessoas e já tem mais de 350 credenciadas.