Nesta quinta-feira (11/3), a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), deflagrou a Operação Sepulcro e prendeu em Anápolis, um motorista de 28 anos, suspeito de participar de esquema de desvio de carga de madeiras vindas do Estado do Pará.
As investigações iniciaram após o aumento de registros de ocorrências de desvios de cargas de ferros e madeiras, nos últimos trinta dias. De acordo com a PCGO, cada carregamento ultrapassa o valor de R$ 300 mil.
Em menos de três dias, a PCGO conseguiu fazer todos os levantamentos, recuperar a carga e prender o motorista. Ele foi autuado em flagrante por receptação e associação criminosa.
O homem teria recebido R$ 35 mil para buscar um carregamento no valor de R$ 300 mil no Pará que deveria ser entregue em Brasília. Porém, ele registrou uma ocorrência em Goiás, alegando que havia sido roubado.
Em outro caso, suspeitos de desvio de carga no valor de R$ 500 mil também foram presos
No dia (18/2) do último mês, a PCGO, junto com a Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), prendeu em flagrante três suspeitos de desvio de carga de queijo mozarela, no valor de R$ 500 mil. A ação aconteceu durante a Operação Formaggio.
De acordo com a PC, as investigações se iniciaram após um roubo ocorrido no dia 12 de fevereiro deste ano, em um posto de combustíveis localizado no município de São Luiz do Norte. Na ocasião, o motorista, que transportava a carga, foi abordado, rendido e mantido em cárcere por criminosos armados e foi liberado após 12h de cativeiro.
Os suspeitos foram presos em flagrante e com eles foi apreendida a quantia de R$ 45.690,00 em dinheiro e R$ 630 mil em cheques. Valores que teriam sido obtidos com a comercialização das mercadorias roubadas, em diversos estabelecimentos comerciais localizados na região metropolitana de Goiânia.
Segundo a PC estima-se que o grupo criminoso, causou um prejuízo de mais de R$ 10 milhões às vítimas. Os envolvidos responderão pelo crime de receptação e associação criminosa.