A Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio) divulgou hoje uma nota em defesa da paralisação do transporte coletivo. A medida ressalta a preocupação com a situação sanitária e econômica do Estado, devido a pandemia da Covid-19.
Confirme divulgado, a Fecomércio está mantendo diálogo com os governos municipais e estadual, apresentando várias propostas para a reabertura do comércio. Dentre elas, a paralisação do transporte público.
De acordo com o pelo presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, a medida é radical, mas é viável. ” Todo mundo sabe que dentro do transporte público há muita aglomeração, mas não é culpa do empresário.[…] É o momento de buscar alternativas para que possamos trabalhar.”.
Fecomércio defende paralisação do transporte coletivo e propõe que empresas cuidem do transporte dos funcionários
Para essa abertura do comércio, uma medida sugerida pelo presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, é que cada empresa seja responsável pelo transporte dos seus funcionários, garantindo assim maior segurança quanto à prevenção da Covid-19.
“Sugerimos que os empresários providenciem o transporte de seus funcionários como, por exemplo, estabelecimento de rotas e carona entre os funcionários com ajuda de custo da empresa. Para aqueles que não têm essa possibilidade, que façam home office”, propõe o presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi.
A Federação entende que o prejuízo do empresário em custear esse transporte será menor do que permanecer fechado. “É uma proposta radical, mas viável. Pelo menos nesse período pandêmico, onde devemos buscar alternativas para poder trabalhar com saúde”, conclui Marcelo.
Em nota enviada ao Dia Online no último dia 25 de fevereiro, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) esclareceu que “em horário de pico a demanda é sempre maior e impossível de ser atendida ao mesmo tempo.”.
O Sindicato das Empresas manifestou através de nota. Confira na íntegra:
As concessionárias da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) são parceiras da sociedade e do poder público no combate à pandemia e estão cumprindo o que foi determinado pelo Decreto 1.757 editado neste domingo pela Prefeitura de Goiânia. Essa parceria se estende à fiscalização que está sob a responsabilidade da Guarda Municipal, Polícia Militar e Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC).Além dos 826 veículos já disponibilizados na frota de soltura, conforme Boletim do Transporte divulgado diariamente, foram acrescidos ao sistema, de acordo com o que foi determinado pelo órgão gestor, mais 174 ônibus, que estão rodando normalmente. Estes veículos são da frota extra e da frota reserva, que passaram por uma completa revisão nos últimos dias por dezenas de profissionais que trabalharam, dedicados, para atender à população.As empresas continuam trabalhando para inserir novos veículos no sistema durante os próximos dias.