Quem trabalha no Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) sabe que a luta contra o tempo é sinônimo de vidas salvas. E é por esse motivo que os colaboradores fazem o máximo para otimizar o tempo de atendimento dos pacientes. A chamada Golden Hour (hora de ouro, em inglês) é decisiva entre o tempo que o trauma acontece, até que seja tomada a decisão clínica para o tratamento ter sucesso.
“Em junho, decidi me tornar maqueiro por uma semana. Era necessária a experiência, para que eu sentisse na pele os processos do atendimento, afinal, é o maqueiro quem recebe o paciente recém chegado, leva para os primeiro exames e depois retorna para a conduta médica ser avaliada”, esclarece o coordenador de apoio operacional Vinícius Cavalcante.
Vinícius percebeu que, em oportunidades, alguns minutos poderiam ser diminuídos com uma ação muito simples. A proposta de compra de mais macas e cadeiras de rodas foi aceita pela diretoria e hoje, com os equipamentos adquiridos, o atendimento tem sido ainda mais rápido que antes. Foram adquiridas 15 macas, 20 cadeiras de rodas e 36 cadeiras de banho.
Marqueiro do Hugo Lucas, Mendes da Silva acredita vê com bons olhos a nova aquisição. Para ele, é tempo ganho para que o tratamento seja ainda mais ágil. “Agora não temos mais pacientes com espera por macas para serem liberadas ou higienizadas, até que possa ser encaminhado para exames ou para as acomodações de internações,” avalia.
“Nós percebemos com essa medida que os pacientes terão mais conforto, porque estão aqui em busca de atendimento rápido e eficiente. Com essas novas macas e cadeiras, poderemos seguir com todos os protocolos estabelecidos nos nossos Procedimentos Operacionais de Padrão (POP), dando mais conforto e rapidez no processo”, disse o também condutor Luciano Martins Júnior.
A medida também foi pensada em otimizar as funções dos colaboradores, porque muitos deles tinham de acompanhar todo o processo e aguardar o resultado do exame do paciente pela limitação dos equipamentos. “Fica muito mais fácil de trabalhar, porque quando estamos com um paciente descendo para fazer exames, já entregamos a maca para ser higienizada e levamos outro para um exame, por exemplo, até que o primeiro seja liberado para retornar”, esclarece Dizaldo da Silva Costa.