Ex-deputado federal de Goiás e secretário licenciado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, foi denunciado na última segunda-feira (17/8) sob a acusação dos crimes de corrupção e organização criminosa no âmbito da Operação Dardanários, um desdobramento da Lava Jato.
Baldy é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber R$ 2,6 milhões de propinas de dirigentes da Organização Social (OS) Pró-Saúde e da empresa Vermute, entre 2014 e 2018.
O secretário licenciado foi preso no dia 6/8 no âmbito da Operação Dardanários, mas liberado dois dias depois pelo STF. Baldy foi citado em uma delação premiada feita por empresários da área da saúde em 2019.
A denúncia é baseada nos relatos de três delatores vinculados às entidades, bem como provas que corroborariam encontros em que, segundo os colaboradores, houve a entrega de dinheiro vivo ao secretário licenciado.
Os crimes atingiram, segundo a Procuradoria, contratos ligados ao Governo de Goias e à Fiocruz. Não há acusações vinculadas ao Governo de São Paulo.
A reportagem do Dia Online entrou em contato com a assessoria de Baldy e aguarda um retorno.