A assessoria de comunicação do secretário de Transportes de São Paulo e ex-deputado federal de Goiás, Alexandre Baldy, se manifestou sobre sua prisão ocorrida na manhã desta quinta-feira (6/8), pela Polícia Federal (PF), em um desdobramento da Operação Lava Jato. Conforme a assessoria, a determinação da prisão de Baldy foi “desnecessária e exagerada” e vem de fatos de 2013 que o secretário “sequer participou”.
Ainda conforme a nota enviada ao Dia Online, Alexandre Baldy sempre esteve à disposição da Justiça para esclarecimentos, “jamais havendo sido questionado ou interrogado”.
Por fim, a assessoria adianta que providências serão tomadas para a revogação da prisão. Veja abaixo, na íntegra:
“Nota oficial da Assessoria de Comunicação do Alexandre Baldy
Alexandre Baldy tem sua vida pautada pelo trabalho, correção e retidão. Foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por supostos fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre sequer participou.Alexandre sempre esteve à disposição para esclarecer qualquer questão, jamais havendo sido questionado ou interrogado, com todos os seus bens declarados, inclusive os que são mencionados nesta situação. A medida é descabida e as providências para a sua revogação serão tomadas.”
Além de Alexandre Baldy, ex-presidente da Juceg também foi preso
O ex-deputado federal de Goiás, Alexandre Baldy, foi preso na manhã desta quinta-feira (6/8) em um desdobramento da Operação Lava Jato, a Operação Dardanários. A ação tem como alvo uma organização de empresários e agentes públicos suspeitos de cometer irregularidades em contratações na área da saúde.
Além dele, o ex-presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Rafael Lousa, também foi preso.
O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, expediu seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Os alvos presos na operação devem responder pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O cumprimento das ordens judiciais ocorre em Petrópolis (RJ), São Paulo, São José do Rio Preto (SP), Goiânia (GO) e Brasília. Até o momento, três pessoas foram presas.
Conforme adiantado pelo UOL, a operação que prendeu Baldy foi baseada em uma colaboração premiada de ex-diretores da Organização Social Pró-Saúde, que apontaram o pagamento de vantagens indevidas para agentes públicos que pudessem interceder em favor da organização. O portal adiantou que são investigados pagamentos do contrato de gestão do HURSO (Hospital de Urgência da Região Sudoeste), em Goiânia, que foi administrado pela Pró-Saúde entre 2010 e 2017.