Uma mulher foi encontrada morta no quarto de casa, em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, neste domingo (5/7). Informações preliminares apontam que ela teria sido espancada e estrangulada. O principal suspeito do crime é o namorado dela, que ainda não foi localizado. O casal morava no apartamento há cerca de 30 dias.
O corpo de Jaqueline Gonçalves Tavares, de 23 anos, foi encontrado após os vizinhos perceberem um mal cheio vindo do apartamento. Além disso, eles não percebiam movimentação no local há cerca de três dias.
Desconfiados, eles acionaram a Polícia Militar. Com autorização da proprietária do local, os PMs arrombaram a porta e localizaram o corpo da jovem debaixo da cama. O corpo apresentava sinais de espancamento e estrangulamento.
Os vizinhos também relataram ouvir discussões na residência e que, em alguns momentos, parecia que a jovem estava sendo agredida.
Mulher encontrada morta em quarto de casa, em Cidade Ocidental, havia se mudado recentemente
Segundo informações da família, Jaqueline namorava com o suspeito há seis meses. Ela morava no Paranoá, em Brasília, e se mudou para Cidade Ocidental para morar com o companheiro. Ela também não entrava em contato com a família desde a última quarta-feira (1/7).
Os primeiros levantamentos apontam que, após o crime, o homem fugiu do local levando o carro e alguns objetos da casa, como televisão e roupas.
Ainda conforme informações da corporação, o então namorado de Jaqueline já tinha uma passagem por tentativa de feminicídio. O crime ocorreu em 2018, no Distrito Federal.
O homem pode responder por feminicídio e ocultação de cadáver. Ele continua foragido. O caso é investigado.
Cresce o número de feminicídios durante quarentena
Conforme levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), entre março e abril deste ano, os casos de feminicídio cresceram 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No mesmo levantamento, o FBSP apontou queda na abertura de boletins de ocorrência ligados à violência doméstica
Mulheres vítimas de violência doméstica podem fazer denúncias contra seus agressores em farmácias de Goiás. A Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) passou a integrar a campanha Sinal Vermelho, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que pretende incentivar as vítimas a denunciarem agressões nas 5 mil farmácias instaladas no estado.
De acordo com as autoridades, basta mostrar um X vermelho na palma da mão para que o atendente ou o farmacêutico entenda que se trata de uma denúncia e em seguida acione a polícia. Atendentes e farmacêuticos seguirão protocolos preestabelecidos para lidar com a situação e não necessariamente serão chamados a testemunhar nos casos.