O tempo em Goiás segue seco e a umidade relativa do ar abaixo do considerado ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que de 60% a 80%. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta, nesta sexta-feira (3/7), para perigo potencial, com a umidade do ar variado de 30% a 20%.
Conforme o comunicado, as regiões mais afetadas são Central, Leste, Sul, Norte e Noroeste do estado.
Tempo em Goiás: baixa umidade do ar pode causar riscos à saúde, alertam especialistas
Segundo dados do Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás (Simehgo), Goiás tem apenas duas estações sazonais que são a seca e a chuvosa. A “estação seca” começa em abril e estende-se até a primeira quinzena de outubro. Neste período, é maior o risco de incêndios florestais e de problemas à saúde decorrentes da baixa umidade do ar, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.
Junto ao alerta, o Inmet listou algumas instruções de como prevenir os problemas durante a predominação do tempo seco.
- Beba bastante líquido;
- Evite desgaste físico nas horas mais secas.
- Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;
- Use hidratante para pele e umidifique o ambiente;
- Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).
Doenças alérgicas
Conforme a Saúde de Goiás, as doenças alérgicas vêm aumentando em todo o mundo, inclusive no Brasil. Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) mostram que cerca de 30% da população brasileira têm algum tipo de alergia e, desse percentual, 20% são crianças.
As doenças alérgicas podem se manifestar em todos os sistemas do corpo humano e as mais comuns são as respiratórias (rinite, sinusite, asma) e cutâneas (dermatites, urticárias). Outras mais frequentes são as alimentares, alergias a medicamentos e picadas de insetos.
Durante a pandemia, segundo especialistas, algumas dessas alergias podem se tornar um fator complicador para uma pessoa que contraia a covid-19. No caso do tratamento das doenças alérgicas durante a pandemia, o melhor é seguir as seguintes recomendações da Asbai:
– Antialérgicos: podem ser usados, conforme a orientação médica;
– Medicamentos inalados contendo corticosteroides (sprays para asma, sprays nasais): podem ser mantidos, conforme a prescrição médica;
– Corticosteroides orais: podem ser mantidos, com supervisão médica para possível revisão da dose;
– Imunoterapia alérgeno específica (vacina para alergia): pode ser mantida, devendo ser suspensa no caso do paciente contrair coronavírus;
– Imunobiológicos e imunossupressores: usados em algumas doenças, como na asma, urticária crônica, dermatite atópica. Podem ser mantidos, sob supervisão médica.