Um homem foi preso suspeito de cultivar em uma estufa ao menos 30 pés de skunk, droga conhecida como supermaconha, e vender os produtos pelas redes sociais. A Polícia Militar chegou ao local, uma casa de fachada em Goiânia, após denúncia anonima, na noite desta segunda-feira (29/6).
De acordo com a corporação, no local, as equipes perceberam um forte odor de maconha no ambiente. Um homem estava na residência e ao ser questionado, informou que cultivava skunk e que tinha cerca de 30 plantas sendo cultivadas no local.
Em vistoria na casa, foi localizada uma estufa preparada para o cultivo da supermaconha, que, segundo a PM, é um tipo de maconha geneticamente modificada para ter alta concentração do princípio ativo, o THC.
Na estufa foram localizados 29 pés de skunk quase no ponto de colheita, que renderiam cerca de um quilo de skunk. De acordo com informações repassadas pelo suspeito, cada grama da droga seria vendida por cerca de R$ 80. Ao todo, a droga renderia R$ 80 mil.
Suspeito informou que investiu R$ 10 mil para cultivo e venda da supermaconha em Goiânia
O suspeito informou que além de ser usuário, cultivava a supermaconha para a venda, e aprendeu todo o manejo assistindo vídeos em canais especializados no Youtube. O homem contou ainda que fez um investimento de cerca de R$ 10 mil para a aquisição de todo o material.
Ele cultivava skunk de várias qualidades, conhecidas como aminesia, camorra cookies, sourl diesel, gorila, blueberry e bruce banger. Conforme apurado, as sementes adquiridas para o plantio da droga eram importadas e a compra tanto das sementes quanto dos insumos e equipamentos ocorrida pela internet, com a entrega feita no local.
Ainda de acordo com a ocorrência, o homem é de família de classe média e sua clientela era de alto padrão. Ele anunciava a venda da supermaconha pelas redes sociais.
O homem foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e foi encaminhado, juntamente com os objetos e droga apreendidos, para a Central de Flagrantes de Goiânia.