Um homem foi preso em flagrante, neste domingo (28/4), em um laboratório de produção da chamada “supermaconha”, no Residencial Santa Fé, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. A droga, também conhecida no mercado do crime como Skank ou Skunk, tem alto potencial destrutivo.
De acordo com informações da Polícia Civil, Marcos Alexandre de Almeida Gouveia tem conhecimento em agricultura, plantio, insumos agrícolas, defensivos e programação. No laboratório, ele cultivava espécies do gênero Cannabis, modificadas geneticamente, potencializando em até 100% o THC (Tetraidrocanabinol), princípio ativo da maconha, que aumenta a dependência e tolerância.
Produtor de “supermaconha” já tinha passagens por tráfico de drogas
Marcos Alexandre já era investigado pela PC, que pediu pela representação da prisão preventiva, autorizada pelo Poder Judiciário. A prisão foi feita por agentes do 5º Distrito Policial (DP) de Aparecida de Goiânia, sob coordenação do delegado Carlos Levergger.
O preso já tinha duas passagens por tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte de arma de uso restrito. Marcos Alexandre também era o dono do complexo laboratório, localizado no Residencial Santa Fé, usado para produzir a “supermaconha”, que seria distribuída no município.
Além da mudas da droga, outros objetos foram apreendidos no local. Todos os detalhes serão apresentados pelo delegado responsável ainda na manhã desta segunda-feira (29/4), na sede da 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), no Residencial Maria Luiza, em Aparecida de Goiânia.
Apreensão de “supermaconha” em Goiás
No dia 21 deste mês, domingo de Páscoa, um adolescente de 17 anos foi apreendido com 20 quilos da “supermaconha”, na GO-206, em Cachoeira Alta. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PMGO), a droga é avaliada em R$ 400 mil e seria vendida em Brasília.
A prisão foi feita pelo Comando de Operações de Divisas (COD/PMGO). De acordo com apuração da corporação, a droga foi adquirida na fronteira do Brasil com o Paraguai. Ainda segundo a PMGO, o quilo da “supermaconha” é vendido por até R$ 20 mil, em Goiás, enquanto o quilo da maconha comum custa em média R$ 1 mil.