Ao mostrar apoio em estudo da Universidade Federal de Goiás (UFG), o governador Ronaldo Caiado afirmou, em reunião na manhã de hoje (29/6), que “tudo que for prerrogativa do governador estará fechado por 14 dias”.
O fechamento das atividades administrativas e econômicas no estado será feito por um período intercalado, a partir desta terça-feira (30/6). Entretanto, cada prefeito municipal tem autonomia para aderir ou não a medida, desde que tenham embasamento científico para tal.
“Não dá para ficar no mais ou menos, com talvez, o que é prerrogativa do governador estará fechado a partir de amanhã. O que for essencial com todo o controle daqueles que estão trabalhando poderão ser abertos dentro de critérios”, frisou Caiado.
Conforme informações, as medidas adotadas pelo Estado serão repassadas ainda nesta segunda-feira (29/6). Um novo decreto alterando as atividades essenciais em Goiás também deve ser publicado hoje.
“Este será apenas um decreto complementar e, durante 14 dias, algumas atividades serão retiradas da autorização de atividades e serão incluídas nas restrições. Depois, nos outros 14 dias, teremos outro rito ampliando as atividades.”.
Caiado diz que comércio “estará fechado por 14 dias” embasado em estudo da UFG
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), discutiu com autoridades os novos passos de prevenção e combate ao novo coronavírus. Durante a live na manhã desta segunda-feira (29/6), Caiado disse apoiar lockdown em Goiás na modalidade “14 por 14”.
Levando em consideração o funcionamento de todas atividades, o estudo exposto pelo o professor da UFG, Thiago Rangel, aponta que o o estado teria cerca de 18 mil mortes até o mês de setembro. Caso o fechamento total fosse implantado, o número total seria em cerca de 4 mil.
O meio termo entre as medidas seria a estratégia chamada de “14 por 14”, ou seja, o comércio fecha por 14 dias seguidos e, posteriormente 14 em funcionamento. A medida adotada até setembro salvaria cerca de 9 mil vidas.