Em testagem rápida realizada pela Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), 17 presos testaram positivo para coronavírus na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia. A ação é de combate à disseminação da covid-19 entre a população carcerária do Complexo Prisional.
De acordo com o gerente da Gerência de Assistência Biopsicossocial (Geab), a testagem começou na última segunda-feira (8/6) e quase 200 testes rápidos foram realizados, dos quais nove tiveram diagnósticos positivos para a doença. Ele ainda afirmou que os presos já estavam isolados na enfermaria da unidade prisional, pois tiveram contato com outro detento diagnosticado com coronavírus.
“Ao todo, 17 presos da POG já foram diagnosticados com a doença. O custodiado do caso inicial precisou de tratamento em uma unidade hospitalar fora do sistema prisional. Ele já teve alta médica e se encontra curado”, conta o gerente.
Coronavírus: 17 presos testam positivo na Penitenciária Odenir Guimarães e triagem continua
Conforme informações, a triagem de detentos para verificação de casos suspeitos continua nesta semana, a partir deste domingo (14/6). Na próxima segunda-feira (15/6) além da triagem, será retomada a testagem rápida entre os custodiados. A ação foi planejada pelo Comitê de Gerenciamento de Crise da DGAP no Enfrentamento ao Coronavírus e segue em execução por equipe de saúde coordenada pela Geab da instituição.
Após a conclusão da ação preventiva na POG, serão seguidos os mesmos protocolos das demais unidades do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. “O cronograma de triagem e testagem de presos está sendo elaborado pelo Comitê, de forma estratégica, para combater a propagação do novo coronavírus”, ressalta o gerente.
Familiares de detentos protestam no Complexo Prisional
Na manhã deste domingo (14/6), familiares de presos protestaram em frente ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia pedindo ações sobre os casos de covid-19 e combate à disseminação entre os detentos.
A manifestação foi convocada por meio das redes sociais e os familiares chegaram ao local portando faixas e usando máscaras. Os custodiados já estão há mais de três meses sem visitas, por causa da pandemia da covid-19.