O Estado de Goiás é um dos 13 que serão beneficiados por um conjunto de ações emergenciais anunciadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para combater os impactos da crise do coronavírus. As ações devem atingir o valor de R$ 4,3 bilhões e envolvem a suspensão do pagamento de juros em contratos de financiamento até o fim do ano.
As medidas foram anunciadas pelo presidente do BNDES, Gustavo Montezano, na última segunda-feira (8/6). Além de Goiás, o Estados contemplados serão: Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Além da suspensão do pagamento de dívidas, o BNDES anunciou que os governos que ainda têm contratos ativos com recursos a desembolsar poderão sacar e empregá-los contra a pandemia, desde que isso não afete a conclusão de obras em andamento que sejam custeadas por esses créditos.
Se todos os Estados desembolsarem logo valores que têm a receber, o total liberado poderá chegar a R$ 456 milhões. O objetivo é que possam investir em ações de enfrentamento à pandemia e na redução do impacto das consequências econômicas. A medida permite também prorrogar os prazos das operações pelo mesmo período.
Linha de crédito emergencial para a saúde também será liberada pelo BNDES
Além das medidas de suspensão de dívidas com o banco, outra iniciativa anunciada pelo BNDES foi a liberação de linha de crédito emergencial para empresas do setor de saúde, como hospitais e laboratórios privados com faturamento acima de R$ 300 milhões por ano, com a contrapartida de manutenção ou ampliação de empregos.
O presidente Gustavo Montezano informou que a linha é de R$ 2 bilhões e segue todos os trâmites normais, com a etapa de apresentação de garantias, mas sem necessidade de definir algum tipo de investimento ou infraestrutura. A linha pode usar apenas para ampliar a liquidez das empresas.