Em uma entrevista concedida na noite da última segunda-feira (1/6) por videoconferência ao programa Segunda Chamada, do canal My News, o governador Ronaldo Caiado falou sobre o momento de tensão em que está o país e sobre a questão da segurança pública no estado. Para ele, “o espaço para discussões é o Congresso Nacional, onde estão os representantes do povo” e garantiu que o problema das milícias em Goiás não existe.
De acordo com a avaliação do governador , apesar da polarização, o cenário leva à percepção de que “juntar crises econômica, sanitária e política num caldeirão só vai dar naquilo que ninguém quer para o Brasil”. Ele destacou que o momento pede, mais do que nunca, “sintonia entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”.
Caiado declarou que a democracia precisa ser “reconhecida e respeitada” por todos, e que ela não surge a partir da aniquilação do presidente da República, do Congresso Nacional ou do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele defendeu que o espaço para discussões é o Congresso Nacional, onde estão os representantes do povo e se concentram os projetos de Lei que vão afetar diretamente a vida do cidadão brasileiro.
“O Congresso não pode ser transferido para a Avenida Paulista”, pontuou. E ainda chamou a atenção para o poder do voto. “Não existe democracia sem que tenha um Congresso representativo. Ponto. Se não está satisfeito, eleja outros em 2022.”
“Não tem milícia em Goiás”, garante Caiado
Um dos entrevistadores do programa questionou ao governador se havia um mapeamento da atuação da milícia no Estado, ao que ele respondeu negando a existência delas no estado. “Não existe, não tem milícia em Goiás. Aqui bandido não cresce”, garantiu.
“Em um ano e meio temos melhor índice [de segurança] no País. Para se ter ideia, Goiânia já chegou a ter 30 assaltos carro por dia, hoje passamos até uma semana sem registrar nenhum. Temos combatido fortemente a rota de droga também”, disse.