Um homem foi detido após ser denunciado por vender abortivos, anabolizantes e outros medicamentos controlados, de forma ilegal, em Aparecida de Goiânia. Segundo a Polícia Militar, no apartamento do homem, localizado no Setor Vila Brasília, funcionava um depósito irregular de medicamentos. O caso ocorreu na noite desta quinta-feira (28/5).
De acordo com a corporação, o suspeito foi localizado após uma denúncia anônima, relatando a existência de um depósito irregular de medicamentos e anabolizantes. Diante das informações repassadas, a equipe do Choque, da PM de Goiás, foi até o endereço indicado, onde foram recebidos pelo denunciado.
Homem relatou que abortivos e anabolizantes, vendidos em Aparecida de Goiânia, vinham do Paraguaia
Conforme a denúncia, a venda dos medicamentos ilegais era feita em um carro modelo Honda Civic. Questionado, o dono do apartamento disse que o veículo se encontrava na garagem do prédio. Em vistoria, os policiais encontraram grande quantidade de anabolizantes, abortivos e outros remédios.
Foram apreendidos:
- Cerca de 60 caixas com ampolas de anabolizantes;
- 200 comprimidos de medicamentos abortivos;
- Cerca de 300 caixas de medicamentos diversos tarja preta e demais medicamentos sem nota fiscal;
- Duas máquinas de cartão de crédito para comercialização dos produtos;
- Cinco receitas de medicamento controlado carimbadas, porém em branco.
O homem informou aos policiais que os anabolizantes e os medicamentos abortivos eram oriundos do Paraguai. Com base nos fatos, o abordado foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal, em Goiânia, para as providência cabíveis.
Homem foi atuado em flagrante por venda ilegal de abortivos e anabolizantes
De acordo com informações da PM, ele foi autuado pelo crime de falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais. Segundo o Código Penal, nas mesmas penas incorre quem importa, vende, expõe à venda, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo o produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado.
Em casos como esse, ainda conforme a legislação, a pena é de reclusão que varia de 10 a 15 anos anos, e multa.