Um detento recebeu voz de prisão neste sábado (16/5) ao tentar subornar agentes para ter acesso a um celular, na Casa de Prisão Provisória (CPP), unidade localizada no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Conforme informações, o flagrante aconteceu no momento que o preso, que cumpre pena por homicídio, ofereceu para três agentes a quantia de R$ 2 mil para ter acesso ao eletrônico.
Segundo a direção da unidade, pertencente à 1ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-geral de Administração Penitenciária (DGAP), o detento chamou os servidores de plantão e fez a oferta da propina.
Diante disso, os vigilantes penitenciários temporários, que há quatro meses executam suas funções no sistema prisional goiano, deram voz de prisão ao homem pelo crime de corrupção ativa.
O fato foi repassado à direção da CPP, que abriu procedimentos administrativos internos para apurar o ocorrido e, posteriormente, aplicar as devidas sanções disciplinares, de acordo com a lei.
Além do detento que tentou subornar agentes para ter acesso a celular, em Aparecida, outro foi preso pela mesma prática em Luziânia
Um Vigilante Penitenciário Temporário (VPT), lotado na Penitenciária Masculina de Luziânia, rejeitou propina oferecida por um dos detentos que pediu para ter acesso a um celular. O caso aconteceu em fevereiro deste ano.
De acordo com 3ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), a ação aconteceu no momento que o preso era escoltado após atendimento com o advogado.
O detento, que cumpre pena por roubo, ofereceu uma quantia para que o servidor, que há nove meses trabalha no sistema prisional goiano, lhe entregasse um aparelho celular.
De imediato, o servidor relatou o ocorrido à direção do presídio. Diante dos fatos, foi aberto procedimento administrativo interno para apurar o fato.
O detento foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil do município onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante. O preso responderá também por ameaça e corrupção.