De acordo com boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (11/5), pela Secretaria de Estado da Saúde, Goiás conta com 1.100 casos confirmados de covid-19. Além disso, 49 mortes em decorrência da doença foram registradas.
Conforme dados da SES-GO, houve um aumento de sete casos confirmados em relação ao último domingo (10/5). Do total, 38 pessoas estão internadas, sendo 22 em leitos clínicos e 16 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Há ainda 88 casos suspeitos e em investigação que encontram-se internados; destes, 58 estão em leitos clínicos e 30 em UTI.
Comparando ainda com os registros de domingo (10/5), duas mortes também foram contabilizadas; outras 37 estão em investigação. Além disso, 11.969 casos são suspeitos e estão em investigação. No Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) há 118 amostras em análise.
De acordo com a Secretaria, as eventuais diferenças em relação aos dados divulgados são justificadas por ajustes nas fichas de notificação pelos municípios, como por exemplo, a atualização do local de residência da pessoa.
Com aumento de casos de covid-19 em Goiás, autoridades estudam endurecer restrições se índice de isolamento não subir
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), convocou uma reunião de urgência com prefeitos dos municípios goianos, via videoconferência, nesta segunda-feira (11/5), para discutir o endurecimento das medidas de restrição. O estado, que antes liderava o ranking de isolamento social no país, ocupa o último lugar, com taxa menor que 40%.
Também nesta segunda, o secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP), Rodney Miranda, em reunião no Paço Municipal, explicou que governo não descartará decretar o lockdown (bloqueio total das atividades) se a taxa de isolamento não superar 50%.
Até o momento, ainda segundo ele, a medida tem sido evitada. No entanto, houve um relaxamento preocupante nos últimos dias, que poderia aumentar a disseminação do novo coronavírus. Em entrevista à TV Anhanguera, o secretário pediu a contribuição da população e reforçou que se não houver mudança no comportamento, o bloqueio não estará descartado.