Um empresário de 54 anos foi preso, em Goiânia, suspeito de furtar uma obra de arte em um hotel de Porangatu, na região Norte de Goiás. Ocorrência foi registrada na tarde deste sábado (9/5). Quadro pertencia ao dono do estabelecimento há 40 anos.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), tudo começou quando funcionários do hotel perceberam o sumiço de um quadro, que ficava no corredor do edifício, com uma moldura protegendo uma arma de fogo. Com o auxílio de câmeras de segurança, os servidores do estabelecimento identificaram o autor do furto e comunicaram à polícia.
Empresário preso por furtar hotel de Porangatu relatou que achou obra de arte bonita
Com base nas informações, policiais abordaram o empresário próximo a Unidade Operacional da PRF no Parque Ecológico, em Goiânia. Ao fiscalizar o veículo, os agentes encontraram a obra de arte no banco traseiro do carro. O flagrante ocorreu no quilômetro 132 da BR-060.
Ao ser questionado sobre o ocorrido, o empresário, segundo a PRF, “simplesmente relatou que achou a obra bonita”. Ele foi preso e encaminhado à Central de Flagrantes da capital.
Crime de furto
Segundo o Código Penal, o crime de furto caracteriza-se por subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel. A pena é de um a quatro anos, e multa. Ainda conforme a lei, a pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
Já o furto qualificado resulta em pena de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; com emprego de chave falsa; mediante concurso de duas ou mais pessoas.
A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.