Cinco funcionários terceirizados de um banco foram presos, pela Polícia Civil do Distrito Federal, suspeitos de facilitar ataques a cofres de agências. Os crimes foram cometidos em Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. A última participação aconteceu no ataque ocorrido em uma agência de Anápolis, em abril deste ano, quando foi furtada a quantia aproximada de R$ 924 mil.
A PCDF, por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), cumpriu, no âmbito da Operação Sentinela, mandados de busca e apreensão em imóveis localizados na Asa Sul, Asa Norte, Ceilândia, Planaltina, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Sobradinho, no DF. Foi apreendida grande quantidade de dinheiro, inclusive notas em dólar.
Os investigados foram presos na instituição bancária onde trabalhavam, no início desta segunda-feira (4/5), no fim do plantão. As investigações começaram em janeiro, após o ataque a uma empresa localizada no Jardim Botânico. Os acusados renderam o vigilante com armas de fogo e subtraíram R$ 121 mil do cofre.
Funcionários de banco desativavam sistemas de alarme para facilitar ataques a agências
Segundo as investigações, há dois anos o grupo facilitava o ataque a cofres da instituição bancária, desativando os sistemas de alarme ou retardando o tratamento do sinistro e o acionamento da polícia. Todos eram operadores terceirizados dos sistemas da instituição e trabalhavam no mesmo turno de plantão, na sede do Banco, em Brasília.
Os integrantes do grupo criminoso são de Joinville e já cometeram crimes no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás. Ainda conforme a PCDF, os envolvidos, há alguns anos, se mudaram para o entorno do Distrito Federal.
A organização criminosa já havia sido presa em 2013 pela Polícia Civil do Mato Grosso do Sul. Na época, eles ficaram conhecidos como “Quadrilha do Guarda Sol”, uma vez que usavam guarda-sóis, que burlam os sensores de presença.
Última participação de funcionários de banco presos ocorreu em ataque a agência de Anápolis
Em novembro do ano passado, em Teixeira de Freitas, na Bahia, foi furtada a quantia aproximada de R$ 1 milhão. Três dias após o crime, parte do grupo foi preso no aeroporto de Porto Seguro, com R$ 760 mil em várias malas.
O segundo apoio dos funcionários de banco ocorreu no ataque à agência da Zona Industrial Tupy, em Joinville, em abril deste ano. Na ocasião, três homens foram detidos e outro indivíduo morreu em confronto com a polícia.
A última participação deles ocorreu no ataque ocorrido a uma agência de Anápolis, em abril deste ano, quando foi furtada a quantia aproximada de R$ 924 mil.