Após acatar parecer do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), o juiz Luiz Henrique Lins Galvão, da da 7ª Vara Criminal de Goiânia decidiu pelo arquivamento do inquérito policial que investigava a denúncia de assédio sexual contra o pastor Davi Passamani, da igreja Casa, de Goiânia. A denúncia havia sido feita pela médica veterinária Gabriella Palhano, que diante da decisão judicial, declarou que “não vai se calar”.
De acordo com o juiz Luiz Henrique Lins, houve “ausência de justa causa” para o prosseguimento do inquérito. Em vídeo publicado no Instagram, o advogado de Passamani, Wilson Carlos de Almeida Júnior, informou que, ao analisar as provas, o MP-GO entendeu que não houve crime. De acordo com ele, a Polícia Civil também já havia tido o mesmo entendimento dias atrás.
Almeida Júnior afirmou também que a defesa irá buscar a reparação “de toda imagem abalada e de toda calúnia e difamação indevidamente propagada”.
Após o anúncio da decisão da Justiça, a autora da denúncia, a médica veterinária Gabriella Palhano, declarou pelo Twitter que não vai se calar, e que “a verdade prevalecerá”.
Veja abaixo:
“A verdade sempre prevalecerá, jamais a mentira e a desonra irá vencer a verdade e a honestidade! Obs: não posso falar nada mais que isso no momento, pois fui proibida, mas deixo claro que não vou me calar, a verdade prevalecerá, seja agora ou dps!”
Relembre o caso da denúncia de assédio sexual contra o pastor da igreja Casa
No final de março deste ano, Gabriella publicou relatos no Twitter com acusações de assédio sexual contra o pastor Davi Passamani, da igreja Casa, em Goiânia. Segundo a moça, numa ocasião em que ela precisou pedir ajuda a Passamani para arrecadar alimentos para doação, o pastor fez perguntas sobre sua vida sexual, assediando-a e expondo-a a um constrangimento.
Ainda segundo ela, o pastor, que é casado, disse que queria “sentir seu beijo”, e que havia tido sonhos eróticos com ela.
Na época, o Conselho Pastoral da igreja afirmou em comunicado publicado nas redes sociais que o pastor foi afastado de suas funções ministeriais para “tratamento médico especializado e cuidados em família”.