Uma fábrica para produção clandestina de álcool em gel, que funcionava em uma residência no Residencial Park Solar, em Goiânia, foi descoberta e fechada pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PC), na última sexta-feira (24/4).
Segundo a própria PC, ao chegar no local encontraram cerca de 8 mil litros de álcool gel. Parte já estava embalada e rotulada. Além disso, equipes da Vigilância Sanitária e da Polícia Técnico-Científica também estiveram no local. O produto apreendido foi inutilizado.
Existem fortes indícios de que os investigados estavam adicionando etanol na produção, de forma a aumentar o volume. As pessoas que foram contratadas para o serviço não utilizavam EPIs e não seguiam normas sanitárias para o manejo do produto.
Por fim, o responsável pela produção não estava na residência no momento da abordagem. Posteriormente, ele se apresentou espontaneamente à PC no início da noite. Ele responderá pelo crime de adulteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais.
Além de produção clandestina, no fim de março Decon apreendeu 1 tonelada de álcool gel irregular
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), apreendeu uma tonelada de álcool gel produzido de forma irregular em uma fábrica de cosméticos, em Goiânia. Fiscais da Vigilância Sanitária também participaram da ação, ocorrida no dia 31 de março.
De acordo com informações da corporação, as diligências foram iniciadas para averiguar a situação de uma fábrica de cosméticos que estaria produzindo álcool gel de maneira irregular. No dia 31, os servidores estiveram na sede da empresa, que foi autuada e fechada.
As equipes constataram uma série de problemas na produção do produto, como questões ligadas à higiene do ambiente. Entre outras irregularidades, suspeita-se de que os responsáveis estavam substituindo carbopol, um insumo utilizado na produção do álcool gel, por fécula de mandioca, também chamado de polvilho, que é mais barato.
Por fim, foi apreendida cerca de 1 tonelada de álcool gel que não pode ser utilizada. Todo o produto apreendido será descartado. A Decon instaurou inquérito para apurar o caso.