O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 22, que, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.678 casos de coronavírus no País e 165 mortes. Segundo o boletim médico fechado às 15h30, o Brasil soma 45.757 casos confirmados e 2.906 óbitos. O índice de letalidade está em 6,4%.
São Paulo, que concentra a maior parte das contaminações e mortes, registra 15.914 casos e 1.134 mortos. Rio tem 5.552 casos confirmados e 490 mortos, seguido pelo Ceará, com 3.910 casos e 233 mortos, e Amazonas, que registra 2.479 casos e 207 mortos.
Manaus (AM) é hoje o local com maior dificuldade de atendimento a doentes, com o sistema de Saúde em colapso e abertura de trincheiras em cemitérios para enterros.
Em cidades como a capital paulista e Brasília, os governos de São Paulo e do Distrito Federal, respectivamente, tentam flexibilizar algumas regras de isolamento social, com retorno de parte das atividades econômicas nas próximas semanas.
O Ministério da Saúde tem previsto que o pico das contaminações deve ocorrer entre maio e junho. Era essa, pelo menos, a avaliação que se tinha até a chegada do novo ministro Nelson Teich.
Desde que assumiu o comando do ministério, Teich ainda não concedeu nenhuma entrevista coletiva e tem se limitado a fazer algumas declarações enviadas por meio de redes sociais.
Na semana passada, quando chegou ao posto, disse que estava 100% alinhado com o que defende o presidente Jair Bolsonaro, que pede o fim do isolamento e o retorno das atividades.
O novo ministro da Saúde, que chegou a defender e elogiar as medidas de isolamento adotadas pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, ainda não disse, claramente, o que pretende fazer a respeito.