Bairros afastados do Centro e de regiões nobres de Goiânia começaram registrar casos de covid-19, conforme levantamento da Universidade Federal de Goiás (UFG), sendo alguns deles: Setor Guanabara, Recanto do Bosque, Capuava, Balneário Meia Ponte e Vila Pedroso. Ainda segundo a instituição, no dia 6 de abril eram 31 bairros afetados; agora são 55, com possível aumento nas próximas horas ou dias.
Também foram registrados casos da doença no Setor Perim, Vila Maria Dilce, Cândida de Morais, Cidade Jardim, Chácaras Santa Rita, Celina Park, Residencial Alice Barbosa, entre outros. A relação completa de bairros pode ser acessada na plataforma Covid Goiás – covidgoias.ufg.br.
Até o momento, Goiás tem 233 casos confirmados, 15 óbitos e mais de 3.701 casos suspeitos. Do total de confirmações, 130 são em Goiânia; sete pessoas morreram. Um novo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), deve ser divulgado na tarde desta terça-feira (14/4).
Casos de covid-19 têm crescido nas regiões norte e noroeste de Goiânia; transmissão é comunitária
Com dados do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é possível afirmar que a doença tem apresentado avanço significativo nas regiões norte e noroeste da capital, especialmente nos limites do município, o que indica a transmissão comunitária, que é quando não é possível identificar onde ocorre o contágio.
Segundo o levantamento apresentado hoje pela UFG, vários bairros dessas regiões começaram a registrar os primeiros casos da doença, conforme registros do dia 13 de abril, ao mesmo tempo em que setores que já apresentavam registros sofrem com o aumento dos números.
Agora, todas as regiões de Goiânia estão com casos da covid-19, sendo que nessa última semana o setor Bueno ultrapassou o setor Oeste em números de casos confirmados. “Será uma questão de dias ou horas com a apresentação de vários casos confirmados. Não temos mais um eixo centro-sul de contaminação. A doença chegou a bairros localizados bem no limite da capital”, afirmou o professor Manuel Ferreira.