Dois donos de supermercados de Goiânia foram presos na última quinta-feira (2/4), numa operação da Polícia Civil contra o crime de receptação e sonegação fiscal. A corporação chegou a encontrar, dentro dos supermercados, uma carga de óleo que havia sido roubada no Entorno de Brasília em março deste ano.
A operação policial, batizada de Passando a Limpo III, contou com a ação da Polícia Civil, através da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Secretaria de Economia de Goiás, e teve como objetivo combater receptadores de cargas de gêneros alimentícios no estado de Goiás.
Na última quinta-feira, a operação conseguiu localizar, em supermercados de Goiânia, parte de um carregamento de óleo de soja da marca Soya, que havia sido roubada no dia 23 de março deste ano, no Entorno de Brasília. Segundo a Polícia Civil, a carga estava sendo levada para a Venezuela, quando foi interceptada e subtraída.
Ainda conforme a Polícia Civil, a ação policial teve o importante auxílio de auditores da Secretaria de Economia do Estado de Goiás, os quais autuaram também os empresários presos pelo delito de sonegação fiscal.
A carga apreendida será restituída à vítima e os supermercados serão fechados, tendo em vista tais ações criminais perpetradas pelos donos. Quanto aos dois empresários, donos dos estabelecimentos, estes responderão pelos crimes de receptação e sonegação fiscal.
Além de caso da prisão de donos de supermercados de Goiânia, outros dois, sócios de uma rede de supermercados, também foram presos
Em outubro deste ano, dois homens, sócios de uma rede de supermercados, foram presos suspeitos de roubo e receptação de cargas, em Goiás. A ação foi batizada, na época, de Operação “Preço Justo” e foi uma parceria entre a Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria de Economia de Goiás.
Conforme informações divulgadas na ocasião, os homens eram suspeitos de vender produtos de origem ilícita. A prisão aconteceu e Aparecida de Goiânia e na Região Metropolitana de Goiânia, onde eles possuíam três estabelecimentos comerciais e um galpão.
A dupla foi autuada por sonegação fiscal e venda de produtos impróprios para consumo. Além disso, o galpão foi interditado.