Após conversa com o governador Ronaldo Caiado (DEM), o prefeito de Acreúna, Edmar Alves Neto (PSDB), decidiu revogar o decreto que permitia a abertura de comércios locais como lojas, clínicas de estética e salões de beleza. O documento, que entraria e vigor nesta terça-feira (31/3), contrariava o decreto estadual com medidas restritivas para contar a propagação do coronavírus.
O comunicado foi feito por Caiado, no início da tarde de hoje, pelo Twitter. “Conversei há pouco com o prefeito de Acreúna, Edmar Alves, que entendeu 100% a gravidade do coronavírus e resolveu revogar seu decreto. Parabéns por pensar na saúde dos seus cidadãos. Que essa compreensão chegue a todos. Parabéns, prefeito!”, escreveu.
Além de Acreúna, prefeito de Pontalina também revoga decreto que permitia a abertura de comércios locais
Também pela rede social, Caiado informou que o prefeito de Pontalina, Milton Ricardo, também revogou o decreto municipal que permitia a abertura de lojas na cidade. “Parabéns também ao prefeito de Pontalina, Milton Ricardo, que também revogou seu decreto que permitia a abertura de lojas na cidade. Obrigado pela compreensão e por pensar primeiramente na saúde de quem vive em sua cidade”, publicou o governador.
Conforme o documento, publicado nesta segunda-feira (30/3), pela Prefeitura de Pontalina, ficavam autorizadas o exercício das atividades comerciais consideradas essenciais “a fim de combater os efeitos da pandemia e evitar um colapso no abastecimento e manutenção básica das necessidades humanas.”
Entre essas atividades estavam: estabelecimentos de saúde relacionados a atendimento de urgência e emergência, unidades de psicologia e psiquiatria, os estabelecimentos médicos, hospitalares, laboratoriais de analises clínicas, farmacêuticos, psicológicos, clinicas de fisioterapia e de vacinação; distribuidores de alimentos e revendedores de gás, água e bebidas; restaurantes, supermercados, padarias, frutarias, açougues e farmácias.
Os estabelecimentos deveriam adotar medidas para evitar a aglomeração de pessoas, bem medidas como medidas sanitárias para evitar a propagação do coronavírus. O decreto também entraria em vigor hoje (31/3).