Nesta quarta-feira (18/3), alguns presos fizeram um motim por causa da suspensão de visitas no presídio de Alexânia, no Entorno do Distrito Federal (DF). O motivo da suspensão é a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Conforme informações, alguns detentos começaram a rebelião e queimaram colchões e quebraram paredes. Além disso, também invadiram algumas celas da cadeia.
Segundo alegações dos presos, o motivo da rebelião foi a suspensão das visitas nos presídios do estado e também pela alimentação inadequada oferecida no presídio.
A situação foi controlada depois que a Polícia Militar do Estado de Goiás e o Grupo de Intervenção Tático (GIT) fizeram o adentramento no local e utilizaram gás.
Além disso, um detento foi agredido por outros presos e precisou ser levado para uma unidade de saúde. De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o caso já foi repassado para a Polícia Civil e a direção da unidade abriu procedimentos administrativos internos para apurar as responsabilidades e aplicar as devidas punições aos envolvidos, conforme a Lei.
Presos fizeram motim por causa de suspensão de visitas, em Alexânia, mas prisões de Goiás não receberão visitas por 15 dias devido ao coronavírus
Devido ao coronavírus, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) suspendeu as visitas aos detentos das unidades prisionais do Estado pelo período inicial de 15 dias. Além disso, a entrega particular de alimentos e produtos de higiene (cobal) aos detentos também está suspensa.
Trata-se de uma medida de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública diante da pandemia do novo coronavírus.
Além disso, o Núcleo de Custódia está sendo preparado para receber detentos que apresentarem os sintomas da doença. No local serão oferecidos todos os cuidados e segurança necessários, tanto para o preso, quanto para o servidor.
Outras medidas profiláticas, com foco na preservação da saúde da população carcerária e dos servidores do sistema penitenciário goiano, também estão sendo desenvolvidas.
Por fim, a estratégia segue regras e protocolos de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública. Todas baseadas nas orientações da Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Estado (SES-GO), quanto ao período de incubação do coronavírus.