O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi acionado para inspecionar represas com um suposto risco de rompimento em Rianápolis, município localizado na região do Vale do São Patrício, a cerca de 161 quilômetros de Goiânia.
A demanda foi apresentada pela Secretaria do Meio Ambiente de Rianápolis, pois havia uma denúncia de que duas represas estavam com risco de rompimento de barragem.
Diante disso, os militares de Ceres se deslocaram até o local e realizou a inspeção na suposta área de risco. Foi verificado que as duas represas são de pequeno porte e apresentam princípio de erosões, mas sem sinais de infiltrações.
Como medida emergencial, os militares então fizeram uma saída de água na lateral da barragem de cada represa. Entretanto, a proprietária do local foi orientada a procurar um profissional habilitado para a emissão de um Laudo Técnico das barragens. A Secretaria do Meio Ambiente acompanhou a inspeção.
Além do caso das represas com risco de rompimento, em Rianápolis, represa em Pontalina rompeu devido temporal e falhas estruturais
No dia 4 de janeiro, uma represa de uma fazenda se rompeu em Pontalina, na região Central de Goiás, durante um temporal. Após o rompimento, a Prefeitura de Pontalina publicou um alerta ao moradores, para o risco de rompimento de outras represas em propriedades privadas da cidade. No texto, o Município pediu ainda para que moradores que residem próximos a essas áreas de risco deixassem suas casas, para evitar a ocorrências de acidente.
No dia 10 de janeiro, a Polícia Técnico-Científica de Goiás concluiu e apresentou o laudo sobre o rompimento da represa. De acordo com a apuração, um temporal e falhas estruturais na barragem provocaram o acidente. Conforme o documento, a falta de manutenção a estrutura também foi um agravante para o rompimento da barragem.
O dono da represa que se rompeu na Fazenda São Lourenço foi multado em R$ 100 mil pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), por descumprimento da lei e agravantes. Ele ainda deve apresentar medidas a serem tomadas para a reativação do barramento ou, no caso de desistência do uso, apresentar plano de descomissionamento, com cronograma e documentação exigida por lei.