O Ministério Público de Goiás (MP-GO) e o Ministério Público Federal (MPF) unem-se em ação com o objetivo para adequar o atual lixão da cidade e implantação de aterro sanitário, em Alto Paraíso.
Além disso, caso a prefeitura de Alto Paraíso não cumpra com o requerido, foi pedida a aplicação de multa diária prevista no acordo, no valor de R$ 100 mil.
A ação busca o cumprimento de diversas medidas corretivas para o atual lixão. As principais são:
- Manutenção e construção, em 60 dias, de nova cerca na área, com isolamento;
- Promoção de vigilância contínua do local, em 30 dias;
- Imediata eliminação de queima a céu aberto;
- Recobrir e compactar os resíduos quinzenalmente, com utilização de material inerte;
- Adequações necessárias à contenção do mau cheiro e à proliferação de inseto e outros vetores de contaminação.
Além disso, o objetivo é também garantir ações contínuas para evitar pontos de acúmulo de águas. Também objetiva evitar caminhos que causem erosões e desabamento no local.
Para isso, é necessário manutenção das vias de acesso, concentração de descarga em uma única frente de trabalho, adoção de rotinas operacionais e também a solução para o armazenamento temporário de chorume.
Por fim, a prefeitura deverá apresentar a área para a instalação do novo aterro sanitário em Alto Paraíso. Também deverão ser estabelecidas soluções consorciadas e a prefeitura deverá demonstrar a planilha de custos e o plano de captação para elaboração dos projetos necessários.
Além do problema em Alto Paraíso, empresa é autuada por reciclagem irregular de lixo hospitalar em Anápolis
Uma operação da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) e da Agrodefesa prendeu um homem suspeito de reciclagem e descarte irregular de lixo hospitalar em uma companhia de Anápolis, na região central de Goiás.
Chegando no local, os agentes se depararam com vários produtos e irregularidades.
Conforme informações, o local possui licença para funcionamento, mas está em condições precárias. Além disso, há produtos que não podem ser reutilizados como o lixo hospitalar, embalagens de óleos lubrificantes de motor e agrotóxicos.
O local onde as embalagens estavam armazenadas não possui sistema de impermeabilização, o que faz o resíduo ter contato com o solo podendo gerar uma contaminação.
Segundo levantamentos, a última carga que chegou ao local possuía cerca de quatro toneladas de lixo. Os fiscais trabalham para identificar materiais contaminados e encaminha-los para o descarte correto.
Diante dos fatos, o dono da empresa foi preso e será autuado pela prática do crime de poluição.