Nesta terça-feira (11/2) a Polícia Civil, por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção (Geccor), anunciou que concluiu investigações e indiciou uma médica do Ingoh por homicídio doloso qualificado. Em resposta ao indiciamento, o Ingoh, em uma nota, afirmou que a médica indiciada foi exposta de forma “injustificável e midiática”.
Além disso, o instituto ressaltou que se solidariza com a família do paciente Alexandre Francisco de Abreu, que foi vítima de uma doença cruel.
Na ocasião, o ex-presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) também foi indiciado.
Confira a nota do Ingoh na íntegra:
O INGOH se solidariza com a família do paciente Alexandre Francisco de Abreu, que foi vítima de uma doença cruel. Assim como se solidariza com a médica do Instituto, que foi exposta de forma injustificável e midiática pelo delegado da Delegacia de Lavagem de Capitais. Reafirmamos nossa certeza de que a profissional em questão seguiu protocolos de mais alto nível ao prescrever o medicamento ao referido paciente, com o propósito de salvá-lo, AO CONTRÁRIO DA SUPOSIÇÃO DO DELEGADO.
Mesmo que a acusação não mencione o INGOH, temos clareza de que o indiciamento proposto foi isolado do contexto de um processo amplo, INICIADO E NÃO CONCLUÍDO PELO DELEGADO, com base em denúncias de concorrentes para atingir nossa instituição.
O INGOH ainda reforça que todos os assuntos referente à investigação, inclusive sobre o caso do paciente Alexandre Francisco de Abreu estão disponíveis no canal www.ingohesclarece.com.br, ou especificamente em (www.ingohesclarece.com.br/nota-sobre-o-caso-alexandre-de-abreu/), incluindo INFORMAÇÕES TÉCNICAS DESCONSIDERADAS PELO DELEGADO.
Entenda o caso em que médica foi indiciada por tratamento quimioterápico fraudulento
De acordo com a Polícia Civil, uma médica do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia, juntamente com um ex-presidente do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) foram indiciados por tratamento quimioterápico fraudulento.
A investigação que resultou no indiciamento apurou a prescrição e aplicação de tratamento quimioterápico inadequado em um paciente, o que teria acelerado e contribuído para sua morte.
A acusação foi apurada no âmbito da Operação Metástase, realizada em dezembro do ano passado. Eles foram apontados pela prescrição e liberação fraudulenta de uma medicação inócua ao tratamento de câncer realizado na vítima naquela instituição privada.
Estas condutas, da médica e do ex-presidente do Ipasgo, consubstanciaram fatores contributivos para a antecipação da morte do paciente Alexandre Francisco de Abreu, até então com possibilidade de resgate (sobrevida) com a ministração da medicação adequada.