Um posto de combustível em Anápolis, a 59 quilômetros de Goiânia, informou que vai denunciar um cliente que gravou um vídeo relatando uma possível irregularidade na bomba do estabelecimento. Nas imagens, que viralizaram nas redes sociais, o motorista diz que o tanque de combustível de seu veículo tem a capacidade de 52 litros, mas a bomba teria apontado 54 litros abastecidos. O Procon realizou uma vistoria no local, na manhã desta quinta-feira (15/1), e esclareceu que nenhuma irregularidade foi encontrada.
A direção da unidade disse, após divulgado o resultado da fiscalização, que irá procurar a Central de Flagrantes para registrar um boletim de ocorrência contra o cliente que relatou a falsa irregularidade. O vídeo foi compartilhado diversas vezes e o posto pode ter sido lesado por conta do ocorrido.
Em nota, o Procon de Anápolis afirmou que o estabelecimento demonstra que cumpre todas as exigências legais. Leia o esclarecimento na íntegra:
Cumprindo sua função institucional e antecipando maior repercussão a cerca de vídeo que circula nas redes sociais o Procon Anápolis que tanto preza pela transparência nas relações de consumo, realizou na manhã de hoje (15/01/2020) uma fiscalização no posto de combustíveis o qual circula vídeo nas redes sociais, a fim de aferir se, a quantidade entregue ao consumidor corresponde ao valor devidamente pago. Ressalta-se ainda que, realizada a aferição pelos agentes fiscais, não foram encontradas irregularidades quanto a volumetria. Dessa forma, o estabelecimento demonstra que cumpre todas as exigências legais.
Cliente que fez denúncia de falsa irregularidade contra posto de Anápolis foi identificado por meio da placa
Ainda de acordo com a direção do posto de combustível, o cliente responsável pela gravação e divulgação do vídeo já foi identificado, por meio da placa do veículo. No entanto, o contato com ele deverá ser feito judicialmente.
Foi esclarecido também que as bombas do posto de combustível passam por avaliação mensal, para saber se estão em pleno funcionamento. Especialistas explicam que em alguns casos os carros não têm especificação da fábrica, podendo assim o tanque receber mais litros do que consta no manual.