A Polícia Rodoviária Federal (PRF) devido a um mandado de prisão prendeu, na tarde desta quinta-feira (9/1), o ex-presidente do extinto BEG.
Segundo a corporação, acompanhado de seu advogado, o homem foi encaminhado à Delegacia de Capturas de Aparecida de Goiânia e apresentado à autoridade policial local.
De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a prisão aconteceu, na manhã desta quinta-feira (9/1) durante uma fiscalização de rotina realizada na BR-060 em Rio Verde.
Na ocasião, o ex-presidente do antigo Banco do Estado de Goiás (BEG) foi preso por haver contra si, mandado de prisão em aberto, expedido pela vara de execuções de Rio Verde.
Ainda segundo a corporação, ao ser abordado em seu veículo e conferida sua documentação, os policiais verificaram a existência do referido mandado pelo crime do colarinho branco.
De acordo com a PRF, acompanhado de seu advogado, Aires Neto Campos Ferreira foi encaminhado à Delegacia de Capturas de Aparecida de Goiânia e apresentado à Autoridade Policial local.
Veja o vídeo:
Ex-presidente do extinto BEG foi enquadrado na Lei do Colarinho Branco em 2008
Em 2008, acatando denúncia do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), a Justiça julgou duas das mais de 17 ações que tramitavam contra o ex-presidente do Banco do Estado de Goiás (BEG), Aires Neto Campos Ferreira.
Marcelo Meireles Lobão, então juiz federal substituto da 5ª Vara, condenou Aires Neto a mais de quatro anos de prisão em regime semi-aberto em cada um dos dois processos.
Na ocasião, a esposa do acusado Doralice Selaysim de Campos e o ex-prefeito de Rio Verde, Osório Leão Santa Cruz também foram condenados.
O ex-presidente do extinto BEG, comandou a instituição financeira entre dezembro de 1993 e agosto de 1994, realizando diversos empréstimos irregulares, que somaram juntos quase dois milhões de reais.
Os acusados foram enquadrados no artigo 17 da Lei do Colarinho Branco (Lei 7.492/86), que prevê como crime tomar, receber ou deferir empréstimo a gestores de instituições financeiras, seus cônjuges e parentes.
Para burlar a a justiça, Aires Neto envolveu amigos e parentes que aceitaram se passar como “laranjas”.