A Justiça de São Paulo decretou nesta sexta-feira (20/12) a prisão preventiva de 22 envolvidos na rinha de cães descoberta pela Polícia Civil, em Mairiporã, no sábado passado. Entre eles, o medico goiano Leônidas Bueno Fernandes Filho, de 40 anos. A assessoria do médico declarou que o mandado de prisão não foi cumprido ainda e se posicionará assim que isso acontecer.
A decisão é da juíza Daniela Aoki de Andrade, da segunda vara judicial. Ela entendeu que os investigados não cumpriram a determinação de ser apresentar à justiça durante a semana, o que foi considerado como falta de vontade de colaboração da justiça.
Relembre o caso da rinha de cães
A polícia estourou uma rinha clandestina de cães, na noite do último sábado (14/12), em Mairiporã (Grande SP). Ao todo, foram presas 41 pessoas, entre elas um médico veterinário e um policial militar. No local, 17 cães da raça pit bull foram resgatados. Na operação, foram encontrados dois cachorros estavam mortos e dois que morreram depois de serem levados para uma organização que cuida de animais. Também foi encontrada uma carcaça de cachorro que seria usada para alimentar os cães.
A Polícia Militar afirmou na ocasião que, se comprovada a participação de algum integrante da instituição, “adotará as medidas legais cabíveis”. A polícias do Paraná e de São Paulo se uniram para fazer a batida no local, onde estaria ocorrendo um “campeonato internacional” de brigas de cães, que seriam fornecidos por um paranaense. Ainda de acordo com a polícia, 26 lutas de cães estariam agendadas para ocorrer no local.
Todos os animais resgatados apresentavam ferimentos, em alguns casos profundos. Além dos cães, a polícia também apreendeu envelopes com anotações de apostas, celulares, troféus, camisetas do “evento”, planilhas sobre lutas, medicamentos ilegais, seringas e outros insumos hospitalares que seriam usados nos animais.