O estado de Goiás ficou com a quinta posição no ranking nacional da produção industrial este ano, conforme apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o órgão, a indústria goiana apresentou crescimento de 1,7% no período de janeiro a setembro de 2019, perdendo para o Paraná (6,7%), Rio Grande do Sul (4,3%), Santa Catarina (3,4%) e Amazonas (2,5%).
Ainda segundo o IBGE, na quesito produção industrial, Goiás conseguiu se colocar à frente de São Paulo (-0,1%), Rio de Janeiro (0,3%), Minas Gerais (-4,6%), Pernambuco (-3,0%) e Bahia (-2,9%)
Os dados do IBGE revelaram que estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, cujo Produto Interno Bruto (PIB) é maior do que o de Goiás (de acordo com indicação de 2017), tiveram crescimento menor ou apresentaram resultados negativos.
O secretário Wilder Morais, titular da secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), avalia o resultado positivo nesse período e conclui que as políticas de incentivo do Governo do Estado mostram resultados positivos.
Wilder afirmou que este ano muitas empresas interessadas em investir em Goiás foram atraídas, e “graças às políticas de incentivos e fatores como logística privilegiada e posição geográfica que favorece”, disse.
Em setembro deste ano, Goiás registrou queda na produção industrial
Segundo resultados regionais dos Indicadores Conjunturais da Indústria, pesquisados pelo IBGE e divulgados em novembro, Goiás registrou uma queda de 0,1% na produção industrial no mês de setembro deste ano. Os dados mostram que o estado ficou na contramão de 10 dos 15 pesquisados que registraram crescimento na área.
Conforme o órgão, as regiões Sul e Nordeste tiveram alta nos resultados, na comparação com o mês de agosto, enquanto houve queda em parte do Sudeste, no Norte e em Goiás. Os resultados regionais detalham a média nacional divulgada no início do mês, que foi uma alta de 0,3% na comparação com agosto.
O Sudeste, São Paulo e o Rio de Janeiro tiveram recuos no setor em setembro. A indústria paulista caiu 1,4%, enquanto a fluminense, 0,6%. Minas Gerais e o Espírito Santo, por outro lado, tiveram altas de 2,4% e 2,5%, respectivamente.