Foi determinada nesta segunda-feira (2/12) pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) a cassação do mandato do prefeito de São Patrício, na região central do estado.
Conforme a denúncia, o prefeito é investigado por doar 3 lotes em troca de votos de eleitores. Além disso, ele também teria transferido títulos de pessoas de outros municípios para a cidade, para que assim pudessem votar nele. Isso tudo teria sido feito juntamente com um funcionário.
Diante disso, ele foi julgado e condenado por crime eleitoral e abuso de autoridade.
O Dia Online entrou em contato com a prefeitura de São Patrício para se posicionar sobre o ocorrido, mas não teve resposta até o fechamento desta matéria.
Em outubro deste ano, o prefeito de São Patrício foi proibido de usar maquinário público em sua fazenda
O prefeito de São Patrício, João Eustáquio Cordeiro, foi proibido de usar maquinário público em sua fazenda, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia.
Conforme a decisão do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o prefeito está proibido de utilizar o maquinário do município para limpar os pastos e retirar lenha da Fazenda dos Bois de sua propriedade, que estava sendo feito sem licenciamento.
Na ação proposta ao Ministério Público de Goiás, relata que, conforme constatado em vistoria no dia 21 de outubro deste ano, várias árvores de diversos tamanhos foram derrubadas na pastagem de uma das fazendas do prefeito. Além disso, a derrubada teria sido feito com uma máquina do município.
Durante a vistoria, foi apresentada uma licença ambiental emitida pela Secretaria de Meio Ambiente de Rialma, porém, sem rendimento lenhoso. O que significa que a licença não autorizava a derrubada de árvores de qualquer porte.
Também acionada pelo MP-GO, a prefeitura deverá apreender a retroescavadeira que é utilizada de forma irregular, inclusive a fim de evitar a degradação ambiental e danos aos cofres públicos.