A Polícia Civil de Goiás, Delegacia Estadual Investigação de Homicídios (DIH), prendeu na noite da última quarta-feira (20/11) um homem apontado como o autor de um homicídio ocorrido no final de outubro deste ano, em Goiânia. O indivíduo, que confessou o crime, matou seu desafeto a facadas em frente a um abrigo para pessoas em situação de rua, a Casa da Acolhida Cidadã, onde ambos moravam. Conforme constatado depois, os dois se desentenderam por causa de uma garrafa de cachaça.
O crime que levou à morte de José Pedroso Neto aconteceu no dia 29 de outubro nas proximidades da Casa da Acolhida Cidadã, localizada no Setor Campinas. De acordo com as investigações, o homicídio foi motivado por uma discussão fútil pela divisão de uma garrafa de cachaça que um deles portava.
Durante seu interrogatório, o autor do crime, Adriano de Jesus da Silva, confessou a prática do crime. As investigações foram conduzidas pelo delegado de Polícia Rhaniel Almeida, e o caso será apresentado formalmente ainda nesta manhã.
Relembre o crime do homem que matou morador da Casa da Acolhida Cidadã por causa de garrafa de cachaça, em Goiânia
Um morador da Casa da Acolhida José Pedroso Neto foi morto a facadas na tarde de uma terça-feira (29/10), após discutir com Adriana de Jesus, que também morava no abrigo.
Em nota enviada na época, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), informou que a vítima, estava abrigado há cerca de 15 dias na unidade. Segundo a Polícia Civil (PC), antes do ocorrido, José estava acompanhado da namorada e de Adriano, ingerindo bebida alcoólica, na Rua Senador Jaime, próximo à Casa da Acolhida, quando se desentenderam por causa da bebida. A vítima acabou agredindo Adriano após uma discussão e, depois, tentou fugir. Assim que deu as costas, o suposto autor o atingiu com golpes de faca.
De acordo com o apurado pela polícia na ocasião, José ainda tentou se refugiar em uma loja de som, mas Adriano o seguiu e continuou golpeá-lo com a arma branca.
Adriano, então, fugiu levando consigo a faca. O Corpo de Bombeiros foi acionado pelos comerciantes que testemunharam o fato, mas ao chegar no local a vítima já havia ido a óbito.