O comerciante preso suspeito de assediar funcionárias deve ter a prisão prorrogada na próxima semana. O pedido deve ser feito pela Polícia Civil de Goiás, visto que a prisão inicial termina no próximo dia 4 de dezembro.
Conforme informações, a medida foi tomada devido o grande número de vítimas que denunciaram o comerciante após a prisão.
O homem é dono de uma lanchonete e teria assediado ao menos 27 mulheres, todas denunciaram os abusos. Destas, 20 já foram ouvidas.
Nos depoimentos iniciais, as vítimas relataram que o homem passava as mãos em suas partes íntimas e as ameaça dizendo que tinha dinheiro para pagar advogado caso denunciassem.
Até o momento, a polícia ainda segue investigando todo o material que foi apreendido durante as investigações. Caso não haja a prorrogação da prisão, ele pode ser solto no início de dezembro.
Relembre o caso do suspeito de assediar funcionárias que deve ter prisão prorrogada, em Piracanjuba
Um comerciante de 36 anos foi preso na terça-feira (5/11) suspeito de molestar mais de 20 funcionárias, em Piracanjuba, na região sul de Goiás.
A prisão foi feita pela Polícia Civil (PC) de Piracanjuba, sob a coordenação do Delegado Leylton Barros, cumprindo o mandado de prisão temporária contra o homem, identificado pelas iniciais R.A.A, pela suposta prática dos crimes de importunação sexual, assédio sexual e tentativa de estupro.
Conforme informações, as vítimas são funcionárias e ex-funcionárias de um restaurante, com idades entre 16 a 25 anos.
De acordo com a Polícia Civil, o caso foi descoberto após o recebimento de denúncias anônimas. Diante disso, a PC instaurou um inquérito policial para apurar os fatos.
Segundo as investigações, o autuado, que é empresário no ramo de restaurante em Piracanjuba, utilizava da sua hierarquia na empresa para praticar os abusos sexuais contra suas funcionárias.
Durante depoimento à polícia, todas as mulheres ouvidas contaram que já foram vítimas de abusos e importunações sexuais cometidas pelo homem. Tudo isso acontecia no próprio estabelecimento comercial.
Segundo o delegado, as vítimas tinham medo de denunciá-lo, pois poderiam perder o emprego e até mesmo ser prejudicadas.
A Polícia acredita que ele já escolhia as possíveis vítimas durante o processo de seleção, antes de serem contratadas. Até o momento, uma tentativa de estupro já foi confirmada, onde ele teria tirado a roupa da vítima para tentar estuprá-la.
O comerciante, que não tinha antecedentes criminais, foi encaminhado para para a Unidade Prisional de Piracanjuba, onde deve ficar preso preventivamente por 30 dias. Caso seja condenado, a pena para cada crime pode chegar até 7 anos.